segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Orla fluvial de Petrolândia é ótima opção de diversão nos domingos


No último domingo (26) visitei a Orla Fluvial de Petrolândia, no início da tarde. Fui conferir as condições da prainha após a remoção da estrutura montada para o carnaval. O local atrai moradores da cidade e visitantes.

Famílias, casais e grupos de amigos aproveitavam o domingo de muito calor para mergulhar nas águas do São Francisco e entreter-se nas barracas montadas na areia, quase limpa.

A Guarda Municipal continua presente na área, garantindo a tranquilidade dos banhistas.

Como pontos negativos, o tráfego de jet skis em distância irregular da faixa de areia e a inexistência de sanitários na área. Apenas uma barraca, montada ao lado de um veículo (que não deveria circular na faixa de areia), possui um gabinete sanitário.

 

Fotos: Lúcia Xavier

De Petrolândia a Petrolina, a situação é a mesma: falta conscientização do povo com relação à limpeza pública.

Recentemente o Blog de Assis Ramalho fez uma matéria mostrando quanto falta conscientização a alguns moradores da cidade de Petrolândia, em relação à colaboração com a limpeza pública do Município. Na oportunidade, eu (Assis Ramalho), postei neste Blog, fotos mostrando o lixo sendo despejado nas ruas, enquanto bem próximo existiam, e existem, contêineres (coletores de lixo) disponibilizados pela Prefeitura, mas que são ignorados  por essas pessoas. Pois bem, mas ao que parece,o problema não é só do povo de Petrolândia, e sim de todos os municípios. O blogueiro Carlos Brito (Petrolina), publicou hoje (27) uma matéria no seu blog, praticamente idêntica à minha, em que mostra que também em Petrolina a situação é a mesma, ou seja: o povo cobra muito a limpeza pública das prefeituras, mas esquecem de fazer a sua parte.

Acompanhe abaixo a matéria do Blog de Carlos Brito (Petrolina), faça comparações com a matéria do Blog de Assis Ramalho, e fica fácil perceber o quanto parte da população dos municípios não colabora com a limpeza pública.


Falta de conscientização: coletores vazios e lixo nas calçadas de Petrolina(Blog de Carlos Brito)
  
Todo mundo sabe que a manutenção da limpeza nas ruas da cidade é de responsabilidade da prefeitura, mas o cidadão também precisa cumprir seu papel para garantir uma cidade limpa. Não adianta apenas ficar jogando responsablidades ao poder público.

E, pelo visto, alguns moradores de Petrolina não estão colaborando com a conservação da limpeza, ignorando a existência de coletores e simplesmente deixando o lixo largado nas calçadas da cidade.

A foto acima foi tirada em frente ao Mercado do Turista, na rua Dom Vital, em pleno Centro. Não bastasse a grande quantidade de lixo nas calçadas, os pedestres ainda têm que dividir o pequeno espaço com o esgoto, que já faz parte da rotina de quem passa naquela rua.

Petrolândia é bonita e encantadora, mas precisa da colaboração de todos (matéria publicada no Blog de Assis Ramalho em 01/02/12)

Praça dos três poderes-Petrolândia-PE


Quadra 12: Contêineres da Prefeitura a espera
do lixo que é jogado fora
Petrolândia realmente é uma cidade bonita charmosa e tem um povo maravilhoso. Mas ainda precisa de um pouco de colaboração dos moradores para manter esse charme e beleza.

É quase impossível acreditar que, andando pelas principais ruas e quadras da cidade, se perceba que algumas pessoas jogam sacolas de lixo, entre outras coisas, em determinados pontos das ruas. Inclusive em locais bem próximos aos contêineres colocados pela Prefeitura para que seja depositado o lixo.
É preciso que o cidadão entenda que a rua onde ele mora é dele, a praça onde ele mora é dele, mas não é somente dele, pertence aos outros cidadãos também. Portanto, para a rua e consequentemente a cidade ficar limpa e a praça bem zelada, não depende só do esforço dos outros. Depende muito do esforço de cada um.
A pessoa que pensa que basta tirar o lixo de dentro de sua casa para ser uma pessoa limpa, que mora numa casa limpa. Isso é um grande engano.

Na verdade, quem age com desleixo, jogando lixo onde não deve, sujando praças e ruas, só demonstra que é uma pessoa mal educada, além de não ser uma pessoa limpa nem saber limpar a sua casa. Porque quem tira o lixo de dentro de sua casa e joga em local inadequado está sujando a casa  em que ele mesmo vive: a cidade. As pessoas devem entender que cidadão nenhum vive somente de dentro de seu portão ou de sua porta para dentro, portanto a rua, a quadra, a cidade inteira são um prolongamento de sua casa. Para  que sua casa seja limpa, colabore com a limpeza da cidade inteira.

Vamos todos cuidar e zelar para que esta cidade bonita e maravilhosa permaneça sendo admirada pelo grande número de visitantes de quem nos acostumamos a receber os maiores elogios.

Da Redação do Blog de Assis Ramalho

sábado, fevereiro 25, 2012

"Petrolândia Digital": espaço para promover a inclusão digital do cidadão


Desde meados de 2009 a Prefeitura Municipal de Petrolândia disponibiliza um espaço de inclusão digital ao cidadão. O "Petrolândia Digital (Internet Cidadão)" é um espaço para acesso gratuito à Internet, instalado na Praça dos Três Poderes, com entrada em frente à Pousada Atenize.

O Blog de Assis Ramalho visitou o local alguns dias antes do Carnaval. Quem nos atendeu com bastante presteza, no período da manhã, foi o jovem Felipe Freire. O atendimento ao público é realizado por duas pessoas, uma em cada turno.

Como já dissemos, o acesso à internet é gratuito. O centro possui 01 servidor, com impressora, e 10 (dez) terminais, com entradas para pen-drive e sistema operacional Linux.

Cada pessoa tem direito de usar 40 minutos de acesso de manhã e 40 minutos à tarde, sem limite de uso semanal ou mensal. Somente é proibido aos usuários acessar sites pornográficos ou de jogos. Usando o tempo máximo de acesso, o centro tem capacidade para realizar 150 atendimentos por dia.


"Petrolândia Digital" é adequado para atender aos alunos que precisam realizar pesquisas e às pessoas que precisam usar a Internet para consultas e buscas ou, simplesmente, para "dar uma olhadinha" no seu e-mail ou rede social.

O horário de funcionamento é de 07h00 às 17h00, sem intervalo para almoço, de segunda a sexta-feira.

Petrolândia: I Regional de Futsal Feminino


A equipe de Futsal de Petrolândia estreou bem no I Regional. No jogo de abertura, às 19h00 desta sexta-feira (24), Petrolândia venceu a representação de Manari por 2 x 1. Gols de Jéssika e Kathyane.
O jogo seguinte foi Ibimirim 2 x 3 Tacaratu. As tacaratuenses venceram o jogo de virada.

Os jogos deste sábado são:

11h00 - Floresta x Manari
14h00 - Tacaratu x Petrolina
19h00 - Petrolina x Ibimirim
20h00 - Petrolândia x Floresta

Os jogos são realizados no Ginásio de Esportes Dr. Francisco Simões de Lima, na Quadra 01 e o encerramento será neste domingo (26).

O evento é promovido pelo Departamento de Esportes da Prefeitura Municipal de Petrolândia e a organização é de Kathyane Xavier.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Petrolândia: começa hoje o Regional de Futsal Feminino no Ginásio Dr. Francisco Simões de Lima

Tem início nesta sexta-feira (24) no Ginásio de Esportes Dr. Francisco Simões de Lima, o primeiro Torneio Regional de futsal feminino, com a participação das equipes de Petrolândia, Petrolina, Manari, Floresta, Ibimirim e Tacaratu.
O torneio vai até o dia 26 deste mês, e os jogos terão início às 19 hs.

Em memória de Conrado Félix, escrito por Gê Carvalho.

 Em primeiro lugar quero agradecer ao meu ilustre e querido primo Djalma Felix de Carvalho, pela atenção que me dispensou, fornecendo detalhadamente todos os dados que me permitiram elaborar a presente matéria à qual dedico todo o meu carinho e especial atenção. Mais uma vez volto a falar de pessoas ilustres da nossa terra natal e desta feita o personagem em foco é o nosso querido e inesquecível Conrado Alves de Carvalho, que desde cedo manifestou a sua preferência de ser chamado CONRADO FELIX, homenageando e elevando bem alto o sobrenome do seu pai Pedro Felix e do seu tio Tibúrcio Felix, de quem era grande admirador e amigo admirado.

Filho do Sr. Pedro Felix de Carvalho e D. Maria Emília de Carvalho, CONRADO FELIX nasceu no lugarejo chamado Gato, que pertence ao Distrito de Caraibeiras, no dia 07 de dezembro de 1923 e desde cedo tornou-se um autêntico Homem do Campo, afeito a todas as atividades que lhe eram peculiares. Foi um exímio vaqueiro, sob todos os aspectos, dotado de profunda destreza no domínio de um bom cavalo e da técnica indispensável para varar a caatinga eivada de faveleiras, quixabeiras, mandacarus, facheiros, xique-xiques, macambiras e tudo quanto se possa imaginar de cactus, protegido pela indumentária típica e apropriada para essa atividade - perneiras, guarda-peito, luvas, gibão e o indispensável chapéu de couro. Cada vez que eu imagino um vaqueiro o modelo que tenho gravado em minha memória é a desse intrépido "Gladiador das Caatingas" chamado CONRADO FELIX, na sua fase áurea de vaqueiro.

Após falar da sua imagem, desse homem valente e destemido, quero abordar um pouco do outro lado da sua vida quando, em plena juventude, vamos encontrar um grande seresteiro, romântico e galante, empunhando o seu inseparável violão, tocando e cantando nas rodas de amigos e em reuniões familiares, onde o seu talento falava mais alto. Era aí que a sua fama cada vez mais se destacava diante da virtuosidade com que dedilhava seu violão, quando se acompanhava nas canções românticas do seu rico repertório ou de quem se habilitasse a cantar. Nessa época quem também costumava cantar e tocar, igualmente muito bem, era a sua irmã Donana que foi grande parceira nesses costumeiros eventos, fatos esses que vim a ter conhecimento anos depois pelos comentários que eram feitos. Eu era bem mais jovem e não tinha, ainda, nenhuma prática de tocar violão ou cantar o que só veio acontecer alguns anos depois e aprendi muito com o Mestre Conrado, participando com ele em muitas serenatas em nossa cidade, onde essa tradição foi mantida por muitos anos. De uma coisa nunca pude esquecer: era a modéstia de que o meu Querido Primo era portador. Ainda me lembro de uma frase que ele costumava dizer, quando era convidado a acompanhar ou tocar com alguém: "Eu só sei acompanhar Beijinho Doce". Muita modéstia dele!

CONRADO FELIX, muito elegante na sua cor morena de nascença e bronzeada pelo sol regional, herdou do seu "Pai Pedro" a voz firme, sonora e compassada; e da sua Mãe (Mãe do Gato) - D. Maria Emília de Carvalho, herdou a sua cor original, os cabelos pretos e lisos e o seu temperamento característico. Os lugares onde viveu mais tempo foi em Caraibeiras, Tacaratu, Belém do São Francisco e Petrolândia. O seu filho Djalma afirma - "Seu Conrado deixou seu nome marcado tão indelével que ate hoje, mais de quinze anos após o seu passamento, ainda se ouve falar das suas proezas. Basta dizer que em 2009 e 2010 ele foi homenageado, respectivamente, pela prefeitura de Tacaratu e pela de Petrolândia, em suas tradicionais missas do vaqueiro". E ainda segundo o mesmo Djalma - "Honesto, altivo, poeta, vaqueiro e valente são as palavras que vêm logo à mente de quem conheceu o Mestre Conrado. Mas é a figura do violão, de quem nunca se separava, que esta diretamente atrelada a sua imagem. Tanto que em 30/11/1996 ele foi lembrado em homenagem póstuma pelos representantes do Banco do Brasil em Petrolândia com uma placa onde está gravado: 'O homem é lembrado pelo que fez na vida. Conrado Alves de Carvalho será sempre lembrado por sua música, que marcou a sua vida e a sua história'".

Ainda segundo seu filho Djalma "Conrado teve uma prole de quatorze filhos, não apenas de seus dois casamentos, com Maria das Dores e com Maria Firmino. Netos e bisnetos já passam de sessenta, o que se pode confirmar todo ano na grande e animada festa de 'Encontro da Família Conrado'. Isso mesmo: o nome Conrado ganhou tanta força que acabou virando nome de família, o que reforçará, ainda mais, a sua imortalidade. São seus filhos: Ivone, Socorro, Jose Conrado, Leonor, Jose Aniceto, Anchieta Dali, Jose Ramalho, Pedro Carvalho, Maria Emília, Geraldo, Iara, Sandra, Djalma Felix e Carina.

Seu falecimento deu-se na madrugada de 15 de setembro de 1996, numa clínica particular na cidade de Floresta. A causa de sua morte foi um derrame cerebral (AVC), ocorrido quatro dias antes (11 de setembro), quando almoçava em sua residência em Petrolândia.

Quero agradecer a essa família da qual tenho a graça e a honra de carregar o sobrenome CARVALHO, pela confiança que me foi depositada, para escrever sobre seu honrado e estimado pai, CONRADO FELIX. Peço desculpas por algum detalhe não comentado porque nunca se consegue dizer tudo, quando se fala de uma pessoa mas o que manda é o que dita o coração, no presente caso, sobrecarregado de muito carinho, respeito e admiração.

O nosso biografado deixou registrado, certa vez:

"Eu sou o Conrado Veio
Conhecido no sertão
Já enfrentei a agricultura
O comércio e o gibão
E a herança de meus filhos
Vai ser o meu violão."

Da redação do Blog de Assis Ramalho
Fonte: Tacaratu.com
Escrito por Gê Carvalho

Jatobá: Festa de Padroeiro da Volta do Moxotó terá Zezinho da Ema e Banda Encantu's

Festa do Padroeiro São Vicente Ferrer
Distrito da Volta do Moxotó
Jatobá - PE


Apresentações Culturais na Estação Ferroviária na Volta do Moxotó

A Volta do Moxotó localizado a mais de 26 km do centro do município de Jatobá. Ela ainda conserva o Patrimônio Histórico que é a Estação da Estrada de ferro, hoje um Museu. As festividades religiosa, comemora-se há quase 100 anos.
Neste evento são montadas barracas com comidas, artesanatos e todas as noites durante 10 dias são feitas novenas em homenagem ao padroeiro São Vicente Ferrer, e a cada noite uma família fica responsável.
Após as novenas, grupos musicais encerram a noite, seguindo a tradição popular de festasno interior. Neste ano estaremos fazendo apresentações de artistas e grupos culturais do município durante o período do novenário na Estação Cultural de Volta do Moxotó.

Programação Artística:

24/02 (Sexta Feira)
Inauguração da Praça do Distrito de Volta do Moxotó
Sapeko da Bahia
A Favorita do Brasil & Zezinho da Ema
25/02 (Sábado)
Bandas Meninos do Forró
Banda Encantu's
26/02 (Domingo)
Banda Seduzir

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Rei do Baião é o rei do Rio.Nosso Rei Luiz Gonzaga é campeão do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro

Unidos da Tijuca ganha título do carnaval do Rio.
Escola levou para o sambódromo a história do Rei do baião Luiz Gonzaga, no ano de seu centenário de nascimento


A escola de samba Unidos da Tijuca levou o título de campeã do Carnaval carioca deste ano. Homenageando o Rei do Baião Luiz Gonzaga, a escola entrou na Sapucaí na segunda noite de desfiles do Carnaval do Rio de Janeiro. O samba-enredo O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão falou sobre a paisagem, solo e vegetação do Sertão. A agremiação somou 299,9 pontos. Este é o terceiro título da escola, campeã em 1936 e 2010.



Dois carros se destacaram pela beleza plástica: o de Mestre Vitalino, totalmente em cor de barro, que reproduzia uma casa de pau a pique, e o da asa branca, do qual "voavam" pássaros humanos de movimentos perfeitos. A família Gonzaga estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha.


BONECOS DE BARRO | Carro alegórico trouxe figuras do Sertão

ASA BRANCA | Carro trouxe referência à música mais famosa do rei

MAIS BARRO | Mais um destaque para as figuras de barro na avenida

SANFONA | Material metálico representava a sanfona, instrumento ícone
O presidente da Tijuca, Fernando Horta, só comemorou quando a vitória da escola já era irreversível. Em vários momentos, a Tijuca teve o Salgueiro e a Vila Isabel bem próximas da pontuação máxima. “A emoção é muito grande. É inexplicável. O Carnaval foi muito duro. Todas as nossas coirmãs estão de parabéns. Este foi o desfile mais perfeito que a Tijuca fez nos últimos anos”, desabafou Horta, em meio ao tumulto de repórteres querendo entrevistá-lo e de componentes da escola, que queriam abraçá-lo.
A criatividade, marca registrada do carnavalesco Paulo Barros, foi decisiva para a liderança da escola. Outro integrante da Unidos da Tijuca que teve participação decisiva na vitória foi o mestre de bateria Luiz Calixto Monteiro, o Mestre Casagrande. “Quero dedicar este título aos meus 272 ritmistas, que entenderam a nossa proposta de trabalho, que é meio rígida. O título é para eles e para toda a comunidade do Morro do Boréu”, disse.
Além da história do Rei do Baião, a Tijuca levou para a avenida outros artistas considerados reis na sua especialidade: Elvis Presley, rei do rock, Michael Jackson, rei do pop e as rainhas do rádio. Dom Pedro I, imperador do Brasil e o leão, considerado o rei da floresta, também foram personagens da história contada pela Tijuca.


Tonho Matéria incendiou e levantou a galera no encerramento do carnaval de Petrolândia

Coube ao cantor e compositor baiano, Tonho Matéria, fazer o encerramento do carnaval de Petrolândia. Aliás foi um verdadeiro show. O baiano mostrou por que é querido pelo povo da cidade de Petrolândia, desde os tempos em que ele puxava o Bloco Pileque, durante as festas de Carnaval fora de época (Petrofolia) nos anos 90.

Tonho Matéria e Assis Ramalho
Com muita energia e simpatia, além, é claro, de um bom repertório, Tonho Matéria agitou o enorme público presente na orla fluvial. Ninguém melhor do que ele para fazer o encerramento do brilhante carnaval, que foi o de Petrolândia. O Blog não poderia deixar de entrevistar aquele que incendiou ainda mais o nosso carnaval. Na entrevista, ele fala do seu amor pelo Bloco Pileque (já extinto) e pela cidade de Petrolândia, entre outros assuntos. Confira:

Assis Ramalho: Tomho Matéria, depois de muitos anos, qual o sentimento de estar de volta a Petrolândai?

Tonho Materia: Olha, já tem um bom tempo que eu estive aqui, mas participei de vários carnavais nesta cidade, puxando o Bloco Pileque. E hoje retorno, onde vou tocar no palco, e pela parte do dia, e isso é muito gratificante, saber que todo mundo me espera ansioso, tanto a velha guarda quanto a nova guarda.


Prefeito Lourival Simões e Primeira Dama, Anna Tereza
Assis Ramalho: Você ainda lembra do início, onde os trios elétricos desfilavam aqui em Petrolândia, já  que naquela época ainda não existia esta orla maravilhosa?


Tonho Matéria: É verdade, eu me lembro. Mas eu cantava com muito amor, eu trazia a música boa, a energia, e é o que eu vou tentar repetir hoje aqui. Deixar mais uma vez a minha energia, a minha música, a minha forma de cantar pra toda rapaziada aqui de Petrolândia, porque eu estava morrendo de saudades. Eu vou fazer um show sem preocupação de estar lapidando acordes, é um show para o povo, é um show pra levantar o povo, pra todo mundo pular, se divertir, beber, namorar, dançar, amar. Enfim, é um show eletrizante.

Assis Ramalho: Não estão misturando muito as músicas de hoje, não estão fugindo da cultura?

Tonho Matéria: É verdade. Mas isto é uma lei natural, tudo se transforma, se modifica, e nós temos que entender estas modificações, estas transformações, e nos adaptarmos a todos estes costumes novos que estão acontecendo. E é até bom que tenha coisas novas, novos artistas surgindo no Brasil para que a gente tenha músicas tocando no Brasil, e que saia para o mundo.

Assis Ramalho: Voltando para Petrolândia, o Bloco Pileque (os antigos membros) tem um amor muito grande por você, e você, ao que parece, ainda não esqueceu o bloco?

Tonho Matéria : É verdade, foi um amor muito grande, uma paixão enorme. Eu, quando vinha pra cá puxar o bloco, eu trazia minha alma, o meu coração, o meu amor, a minha música, a minha energia, e aí me fez, e me faz feliz, sendo um amor eterno.

Assis Ramalho: Eu já vi, em entrevista, você citar Petrolândia, dizendo que a cidade tem muito a ver com a sua carreira. Você fala com toda sinceridade? Petrolândia realmente tem a ver com a sua carreira musical?

Tonho Matéria: Tem. Tem porque no meu começo de carreira, a cidade me recebeu muito bem. Eu convivi por quase 10 anos aqui, fazendo shows, e hoje meninas que estão com 20 anos, eu vi garotinha, com poucos anos de idade, e me acompanham até hoje, e isso é superinteressante para o meu trabalho e para a minha carreira artística.

Assis Ramalho: Você é cantor e compositor, inclusive compõe para bandas famosas como, por exemplo, a banda "Chiclete com Banana". (Você) continua compondo?

Tonho Matéria: Sim, continuo gravando. Mas hoje eu estou um pouco preguiçoso de levar músicas pra galera (das bandas), porque hoje eu tenho um trabalho internacional. Eu vou pra Grécia, pra Suíça, EUA, (estou) no continente americano, no continente africano. Então a gente está com muitas dificuldades pra dar continuidade aos trabalhos da Bahia. Mas pra mim é muito importante eu estar aqui hoje em Petrolândia.

Assis Ramalho: Valeu, Tonho! Obrigado.

Fotos: Assis Ramalho
e Lúcia Xavier