Não existem métodos alternativos para todos os procedimentos, portanto, cobaias animais ainda são usadas
O pró-reitor de pesquisa da USP, José Eduardo Krieger, garante que a universidade está preocupada com o assunto, e que vem aplicando o uso de modelos alternativos. “Há uma demanda da sociedade local e mundial para realocar os usos com o advento de novas tecnologias”, disse ele.
Segundo Walter Coli, coordenador adjunto na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), existem atualmente 17 projetos e bolsas centradas no uso de métodos alternativos. “Ainda é pouco, mas a Fapesp está aberta a receber mais projetos nesta área”, declarou. Para ele, o interesse de alunos de mestrado e doutorado tem crescido, sobretudo nas linhas de atuação biológicas.