quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Doença do Beijo atinge mais de 200 milhões de pessoas por ano no Brasil

Período de Carnaval o contágio aumenta através de vírus, bactérias e fungos presentes na saliva

A cada bloquinho, um beijo. A prática de beijar nas festas de Carnaval está cada vez mais comum entre os jovens. Mas, a brincadeira nem sempre termina bem. De maneira geral, a saliva pode transmitir vírus, bactérias e fungos causando sérios problemas à saúde. São as chamadas ‘Doenças do Beijo’ que contaminam cerca de 200 milhões de pessoas, por ano, em todo Brasil, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

São exemplos dessas doenças a Gripe, Herpes, Catapora, Caxumba, Candidíase (sapinho), Sífilis (quando apresentam feridas na boca) e Mononucleose. Esta última, chamada de ‘Doença do Beijo’, é uma das doenças mais comuns neste período do ano, uma doença viral infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr, tipo a Herpes que é transmitida principalmente pela saliva. Esse vírus pode ficar encubado de 30 a 45 dias no organismo e não tem cura.

De acordo com a dentista da Clínica SiM, Pricylla Marques, os sintomas clássicos são dor de garganta, febre, náuseas, fraqueza, mal estar, vômitos, petéquias (manchas vermelhas pela pele) e perda de apetite. “Os sintomas costumam ser sentidos entre quatro e sete semanas após o beijo e a falta de energia é o efeito mais evidente da doença. O contagio acontece através do contato direto com a saliva de uma pessoa infectada, o q inclui o beijo”, explica.

Em caso de dúvidas, os sintomas também podem ser diagnosticados pelo exame sorológico em que se verifica a presença de linfócitos atípicos. “Para as ‘Doenças do Beijo’ não existe tratamento específico, apenas tratamento dos sintomas”, alerta, acrescentando que o mais importante é a prevenção.

Ainda de acordo com Pricylla, é importante não compartilhar utensílios, alimentos e beijo nos dias seguintes ao final das manifestações clínicas. “O mais indicado nesses casos, se os sintomas se apresentarem, é procurar um dentista ou um clínico geral para um diagnóstico mais preciso”, conclui.

Assessoria de Imprensa Clínica SiM

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