Até hoje, a hanseníase ainda é causa de incapacidade física no país (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
“Hanseníase: Identificou. Tratou. Curou”. Com essas quatro palavras, o Ministério da Saúde objetiva comunicar à população a possibilidade de combater e curar a hanseníase. Nesta quarta-feira (31), último dia do chamado Janeiro Roxo, que marca a busca por sua eliminação, foi lançada a campanha que pretende, segundo o órgão, alertar sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa de casos, a fim de obter diagnósticos precoces, tratamento e prevenção de incapacidades.
Entre 2007 e 2016, o número de casos novos de hanseníase caiu 37% no Brasil, passando de 40,1 mil diagnosticados no ano de 2007, para 25,2 mil em 2016. Apesar da queda, o país continua sendo o único das Américas a ter a doença como um problema de saúde pública, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). Para mudar esse quadro, é preciso reduzir os níveis de incidência a menos de um caso por grupo de 10 mil habitantes ou 10 a cada 100 mil, de acordo com a OPAS.