A Estação de Tratamento de Água (ETA) que abastece a comunidade indígena Kariri-Xocó, em Porto Real do Colégio (AL), não possui isolamento adequado. Essa grave falha permite a entrada de animais e coloca em risco toda a tribo. Com a vulnerabilidade do local, fezes são facilmente encontradas. Entre as consequências, estão as doenças relacionadas ao consumo de água contaminada, como esquistossomose, dentre uma vasta relação de outras transmitidas por bactérias e protozoários.
O problema acontece na captação de água para a aldeia, cujo ponto fica numa região, atualmente, pantanosa, devido à baixa vazão do Rio São Francisco. Além das bombas que levam água para a comunidade, estão os animais no mesmo ambiente. Distante apenas 600 metros está o ponto onde se retira água para o abastecimento do município de Porto Real do Colégio. Lá, o líquido é de melhor qualidade, pois é corrente e o Velho Chico oferta o produto em quantidade ainda considerada boa.
Diante do quadro, o cacique José Cícero Queiroz Suíra tem buscado mobilizar os mais diversos entes para solucionar o problema. “Inicialmente, recorremos à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), que apontou como solução emergencial uma dragagem na mesma área em que se retira água. Só que isso é um paliativo. O rio está num nível muito baixo. Esse trabalho de dragagem será suficiente por dois ou três meses apenas, não mais que isso”, explica Cícero Suíra. A Sesai é subordinada ao Ministério da Saúde.
O problema acontece na captação de água para a aldeia, cujo ponto fica numa região, atualmente, pantanosa, devido à baixa vazão do Rio São Francisco. Além das bombas que levam água para a comunidade, estão os animais no mesmo ambiente. Distante apenas 600 metros está o ponto onde se retira água para o abastecimento do município de Porto Real do Colégio. Lá, o líquido é de melhor qualidade, pois é corrente e o Velho Chico oferta o produto em quantidade ainda considerada boa.
Diante do quadro, o cacique José Cícero Queiroz Suíra tem buscado mobilizar os mais diversos entes para solucionar o problema. “Inicialmente, recorremos à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), que apontou como solução emergencial uma dragagem na mesma área em que se retira água. Só que isso é um paliativo. O rio está num nível muito baixo. Esse trabalho de dragagem será suficiente por dois ou três meses apenas, não mais que isso”, explica Cícero Suíra. A Sesai é subordinada ao Ministério da Saúde.