MPF, CGU e PF suspeitam de fraude em contratos de R$ 9 milhões pelo Brasil Sorridente. Policiais Federais cumpriram mandado de busca e apreensão na prefeitura de Sumé. (Foto: Alternativa FM)
Sabe daquelas coisas que beiram a casa do absurdo? Você acharia suspeito o fato de serem realizados, em dois anos, 21.718 implantes e 13.497 próteses sobre implantes numa cidade 16.060 habitantes. Pois é, a Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) também. Esses são os números do programa Brasil Sorridente na cidade de Sumé, no Cariri paraibano. Um negócio que movimentou R$ 9 milhões em dois anos e que, de acordo com as suspeitas dos órgãos de controle, envolveu desvio de recursos públicos. A população da cidade, por isso, presenciou uma grande operação policial nesta terça-feira (7).
A cidade de Sumé, vale ressaltar, foi pioneira do Nordeste com o programa Brasil Sorridente. Os procedimentos foram realizados nas cidades polarizadas pelo município entre março de 2015 e julho de 2017. Há suspeitas de que as irregularidades ocorreram em todos os municípios que compreendem o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Cariri Ocidental (Cisco). Um traço peculiar liga todas elas. O ex-prefeito de Sumé, Dr. Neto (PMDB), também presidia o consórcio. A empresa selecionada para fazer os implantes, o Centro Odontológico Sarkis, pertence a um genro do ex-prefeito.
A cidade de Sumé, vale ressaltar, foi pioneira do Nordeste com o programa Brasil Sorridente. Os procedimentos foram realizados nas cidades polarizadas pelo município entre março de 2015 e julho de 2017. Há suspeitas de que as irregularidades ocorreram em todos os municípios que compreendem o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Cariri Ocidental (Cisco). Um traço peculiar liga todas elas. O ex-prefeito de Sumé, Dr. Neto (PMDB), também presidia o consórcio. A empresa selecionada para fazer os implantes, o Centro Odontológico Sarkis, pertence a um genro do ex-prefeito.