O estímulo à autonomia, dentro das possibilidades de cada fase da vida, precisa vir desde cedo, segundo estudo
É possível estabelecer se uma criança será bem sucedida ou capaz de fazer boas escolhas no futuro? Dois estudos lançados no 6° Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, feito no Recife nesta semana, reuniram informações de mais de 150 estudos científicos, leis e pesquisas para demonstrar que, apesar de não serem fatores únicos, vínculos familiares e ambientes saudáveis são essenciais ainda na primeira infância – que vai até 6 anos – para desenvolver características cerebrais presentes em adultos autônomos e com mais qualidade de vida.
Os estudos
Importância dos Vínculos Familiares na Primeira Infância e
Funções Executivas e Desenvolvimento da Primeira Infância foram desenvolvidos pelo grupo de especialistas que compõe o Núcleo Ciência pela Infância, organismo formado por várias instituições, entre universidades, organizações da sociedade civil e órgãos de pesquisa. Ambos fazem uma compilação de referências bibliográficas para trazer informações científicas, de forma acessível, aos gestores públicos e à sociedade em geral, para explicar como essa fase da vida é importante e como o Estado pode agir por meio de políticas públicas para garantir o pleno desenvolvimento do potencial dessa novíssima geração.