A reportagem, exibida ontem (5), mostrou um esquema em que fabricantes de próteses pagam comissões para médicos prescreverem determinados produtos. Alguns profissionais chegavam a faturar até R$ 100 mil por mês de comissões. A matéria também aponta a execução de cirurgias para implantação de próteses sem necessidade.
De acordo com a reportagem, o esquema começa, em geral, quando o paciente, depois de esperar pela cirurgia na fila da rede pública, vai para uma consulta, na qual o médico indica um advogado que, com orçamentos falsos e procedimentos superfaturados, entra na Justiça pedindo liminar que obrigue o governo a pagar o procedimento. Segundo o ministro, o Cade deverá averiguar se há um cartel das empresas de próteses.