quarta-feira, maio 17, 2023

Pesquisa CNT: 57,4% aprovam desempenho do início do governo Lula

O levantamento aponta que 34,8% desaprovam a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 7,8% não souberam dizer ou não responderam. Pesquisa também mostra que 46,5% consideram o trabalho do petista melhor que o de Bolsonaro e 22% veem como igual

De acordo com a nova Pesquisa de Opinião da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira (16/5), 57,4% aprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no governo, enquanto 34,8% desaprovam e 7,8% não souberam dizer ou não responderam.

O levantamento também apontou a avaliação do governo nestes primeiros cinco meses. 28,5% o consideraram como bom, 28,3% avaliaram como regular e, nos outros critérios definidos, 16,8% consideram que a gestão de Lula é péssima e 14,6% consideraram como ótima. Os outros 7,8% avaliaram o governo como ruim.

A pesquisa encomendada pela CNT e realizada pela MDA entrevistou 2.002 pessoas em todo Brasil entre 11 e 14 de maio. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Expectativas para os próximos seis meses de governo

Considerando as expectativas para os próximos seis meses de governo, a temática que deixou os brasileiros mais otimistas foi o emprego. 45,1% acreditam que, nos próximos seis meses de governo Lula, a tendência é de que esta área melhore, enquanto 30,6% consideram que ficará igual e 21,4% acreditam que irá piorar.

Na educação e na saúde, a expectativa dos brasileiros também é otimista. Na educação, 43,1% consideram que ela vai melhorar, 36% acreditando que ficará igual e 18,6% julgando que vai piorar. Já na saúde, 40,9% têm a visão mais otimista da área, 38,3% julgam que ficará igual e 18,3% acham que será pior.

Todavia, existem áreas em que a população se mostrou menos otimista. Na segurança, por exemplo, 38,2% consideram que permanecerá igual nos próximos seis meses, 34,4% acham que vai melhorar e 25,5% consideram que vai piorar.

Já na temática de renda mensal, a maioria dos entrevistados avaliou que a situação deve permanecer da mesma maneira (50,2%), enquanto 36,1% acham que vai aumentar e 11,2% acreditam que deve piorar.
Comparação com o antigo governo

Na avaliação comparativa entre o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e o de Lula, 46,5% das pessoas consideram que o do petista é melhor, 26,7% avaliam como pior do que a gestão anterior, 22% acham os governos iguais e 4,8% não souberam avaliar.

Outros critérios questionados foram a capacidade de Lula de unificar os brasileiros politicamente e os maiores desafios do Brasil para o governo Lula.

No primeiro tópico, 34,4% consideraram que a atuação de Lula contribuirá para um país mais unificado politicamente, 24,5% acham que a atuação do presidente não vai alterar o quadro de polarização e 21,8% acham que a atuação do petista vai acirrar essa separação. Além disso, 11% consideraram que os brasileiros não estão separados e 8,3% não souberam avaliar o cenário.


No quesito de desafios do novo governo: 48,3% acham que será a saúde; 43,8% a economia; 36,3% a segurança; 33,9% o combate à pobreza; 32% o emprego; 30,9% o combate à corrupção; 30,3% a educação; 7,6% o meio ambiente; e 7,4% outros temas.
Questionamentos sobre o PL das Fake News

A pesquisa também questionou aos entrevistados sobre um dos grandes temas que vem sendo discutidos no Congresso Nacional. O PL 2630/2020, também conhecido como o PL das Fake News.

O projeto de lei foi alvo de uma série de ações das chamadas big techs, como Google e Telegram, que causaram uma disseminação de informações falsas sobre a medida, que ainda será votada no Congresso.

Na pesquisa da CNT, 63% dos entrevistados afirmaram já ter escutado falar da proposta, enquanto 33% não tinham ouvido falar e 4% não sabiam ou não responderam.

Dos entrevistados, 51% consideram que a regulação/controle da comunicação em aplicativos de mensagens, sites e plataforma com mecanismos de busca é necessária, 38% acham que não é necessária e 11% não sabiam ou não responderam.

Por fim, 49% avaliam que a regulação/controle da comunicação da internet é democrática, 38% acham que não é democrática e 14% não sabiam ou não responderam.

Por Correio Braziliense


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