Na chegada ao cemitério, por volta das 16:30, o seu corpo foi recebido sob aplausos à sua memória em momento de emoção e despedida.
Nossos pêsames à família pela grande perda.
Mototaxista preparado atende todas as necessidades de transporte de sua clientela. Em Petrolândia, Cleber faz corridas de mototáxi e tem um reboque, que usa com todos os cuidados para não danificar os produtos transportados.
Ele também pega fretes em um caminhão, para realizar mudanças ou grandes entregas em frete. O melhor: preparado, Cleber atende Petrolândia e região circunvizinha, com segurança e rapidez.
O ponto de mototáxi de Cleber é ao lado da banca de revistas Alumiar, em frente ao Mercado Público, no centro de Petrolândia.
Divulgação/Cleber Mototáxi
Ele sofreu um infarto fulminante quando cuidava de sua propriedade, uma roça, situada no Projeto Apolônio Sales. Socorrido por um filho para o Hospital Municipal Dr Francisco Simões de Lima, Messias de Afra já teria chegado sem vida.
O seu corpo está sendo velado na residência da família, na rua da igreja Sagrado coração de Jesus, no Projeto Apolônio Sales, e o sepultamento será às 16 horas deste domingo - no Cemitério São Francisco.Manoel Messias, cunhado de Carlos Sarafim, morreu aos 55 anos deixando esposa e 4 filhos.
Nossas condolências à família enlutada.
Da Redação do Blog de Assis RamalhoPRECISAMOS APRENDER A PENSAR NO OUTRO
Por Éder Rodrigo, vereador de Jatobá-PE.
"O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora. Quem passa fome aprende a pensar no próximo, e nas crianças", trecho do Livro "Quarto de Despejo", de Carolina de Jesus, publicado em 1960.
Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil. Por anos catou papel na favela do Canindé, em São Paulo, para sobreviver. Ao mesmo tempo em que trabalhava como catadora, registrava o cotidiano da comunidade onde morava nos cadernos que encontrava no material que recolhia. Desses escritos, saiu seu livro mais famoso, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960.
Faço parte do grupo que pode ficar em casa durante a quarentena. E aqueles que, mesmo antes desta crise da pandemia, já viviam em contínua crise existencial perpetrada pelo fosso da desigualdade social, como ficam sem poderem sair de casa para enfrentar a batalha diária e assim garantir não o conforto de uma vida material digna, mas tão somente a sua sobrevivência e da sua família? Como fica a vida daquele senhorzinho sem poder sair e montar sua barraquinha para vender água de côco nas esquinas dos grandes centros do Brasil? Ou daqueles que antes saiam de casa todo dia para juntar latinhas nas ruas para vender e ganhar um trocado para garantir o prato de comida do dia?
Essa pandemia não é brincadeira, são quase trezentas mil mortes no Brasil até agora. Nesse momento, infelizmente, vivemos um das piores escaladas na taxa de contaminação. Portanto, é necessário implantar e manter medidas mais duras de distanciamento social para evitar uma catástrofe ainda maior. Sabemos que não é fácil, mas, antes de tudo, é preciso garantir vidas!
Aí, alguém deve tá se perguntando: e como fica a situação daquele senhorzinho que precisa sair todos os dias para montar sua barraquinha de água de côco? E respondo: é justamente nesse momento de calamidade pública que devemos nos valer do grande pacto social que construimos ao longo da história: o ESTADO.
São nessas graves situações de crise social que o poder público, valendo-se de suas prerrogativas, deve, mais do que nunca, atuar para garantir justiça e paz social a todos. São nesses momentos difíceis que os governantes devem ter um olhar ainda mais especial para quem mais necessita de ajuda do estado.
E se você é privilegiado como eu, que pode ficar no conforto de sua casa nesta pandemia, mesmo que isso lhe traga alguns prejuízos de ordem material ou psicológica, vamos defender a criação de um auxílio emergencial justo para atender aqueles que, já antes, não desfrutavam diariamente de uma vida tão confortável, e que agora, mais do que nunca, precisam de ajuda para não passarem fome. Muitas dessas pessoas não possuem sequer familiares ou amigos para as socorrerem. Vamos sair da bolha de conforto que nos cerca, vamos pensar no outro, pensar em quem mais precisa, vamos exercer empatia, ter capacidade de se colocar no lugar do outro e cobrar uma atuação mais firme do estado, para que nossos irmãos não sofram ainda mais com essa grave crise que desde o ano passado abateu-se sobre todos nós e que, infelizmente, ainda não acabou. VAMOS TER MAIS AMOR A VIDA E APRENDER A PENSAR NO OUTRO.
Por Éder Rodrigo, vereador de Jatobá-PE.