Metrologistas do Ipem-PE elaboraram dicas para auxiliar no uso correto do equipamento
Desde o aumento do número de casos confirmados do novo coronavírus e com a retomada gradual das atividades, uma dos protocolos adotados para evitar a propagação do vírus é mensurar a temperatura das pessoas em aeroportos, fábricas, supermercados, hospitais, entre outros lugares que precisam manter a movimentação moderada. Como a febre é um dos sintomas comuns da doença, essa verificação é mais uma forma de identificar possível risco e prevenir o contágio.
Nesse novo contexto, os termômetros vêm sendo grandes aliados, principalmente os de infravermelho, que permitem a medição sem o contato direto com a pessoa. Eles medem a energia irradiada pelo paciente, que é convertida em um valor de temperatura. O método é mais seguro, pois diminui uma possível contaminação cruzada entre pessoas. Existem termômetros infravermelhos de ouvido e de testa.
Estes instrumentos, diferentemente dos termômetros digitais e de vidros, não são regulamentados pelo Inmetro, pois não existe um controle metrológico para avaliação de modelo e verificações iniciais. Seu registro se dá apenas no âmbito da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entretanto, considerando que o uso não adequado pode resultar em diagnósticos errados, a equipe de Metrologia Legal do Ipem-PE elaborou algumas dicas para auxiliar usuários no correto uso de termômetros infravermelhos de testa ou ouvido.