Nas críticas, o petista disse ainda que seu oponente fala em reprimir movimentos populares. "Isso não é democracia."
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, que disputa este segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto disse na manhã desta segunda-feira (15), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que o momento exige que se coloque o Brasil acima de quaisquer interesses pessoais.
Atrás nas pesquisas de intenção de voto, mas dizendo-se confiante de que poderá reverter o jogo, sob alegação de que a eventual vitória de Bolsonaro representará um retrocesso democrático em vários aspectos, Haddad ponderou: "Quem perder eleição deve colocar o Brasil acima de seus interesses pessoais" disse.
Segundo o petista, independentemente do resultado das urnas, os interesses do País devem se sobrepor aos interesses pessoais. E dirigiu uma crítica ao tucano Aécio Neves, que no pleito de 2014 foi derrotado por pequena margem de votos pela petista Dilma Rousseff. "Não podemos fazer como Aécio, que se aliou a Cunha para sabotar o governo (Dilma), não podemos jogar a criança fora com a água do banho", emendou.