Atualmente, existem no Brasil, profissionais especializados em odontologia veterinária para atender desde os casos mais simples até situações que merecem um cuidado especial.
Assim como acontece com os seres humanos, cães e gatos também trocam a arcada dentária. Por volta do terceiro ao sexto mês, os pets renovam a dentição e os dentes provisórios (ou de leite) dão lugar aos permanentes.
Porém, alguns animais, especialmente das raças de pequeno porte, não efetuam totalmente a troca de dentes, podendo apresentar até a fase adulta alguns dentes de leite. Esta condição pode favorecer o acúmulo de restos alimentares e, consequentemente, o aparecimento de placa bacteriana ou ‘tártaro’, o que acaba causando o mau hálito e amarelando os dentes.
“A placa bacteriana é formada inicialmente por uma camada de bactérias localizada na superfície dental e que se acumula principalmente no sulco gengival, local este onde a limpeza natural pelo fluxo salivar e abrasão dos alimentos e da língua é dificultado. Cães de raças de pequeno porte como, por exemplo, poodle, pinscher e yorkshire apresentam maior predisposição ao desenvolvimento de tártaro”, explica Ricardo Cabral, Médico Veterinário Coordenador de Desenvolvimento de Produtos Pet da Vetnil.