Segundo entidade, 81% dos recrutadores contratam pessoas com deficiência “para cumprir a lei”. Apenas 4% declararam fazê-lo por "acreditar no potencial" e 12% o fazem "independente de cota”.
O mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais criterioso e exigente na hora de selecionar seus candidatos. A qualificação profissional, experiências anteriores e qualidades são diferenciais na hora da contratação. Porém, muitos candidatos ainda esbarram em “ser diferente dos padrões” e enfrentam o preconceito. Pessoas com deficiência, negras, homossexuais e seniores ainda são minoria no universo corporativo e é tema de discussão em vários setores. “A importância da diversidade e inclusão nas empresas” foi o tema de um evento que aconteceu no mês de julho, em São Paulo, promovido pela Talento Incluir, empresa de recrutamento de profissionais deficientes, que contou com o apoio da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP).
É importante que as empresas se conscientizem que não é a cor, a idade, a deficiência ou a orientação sexual que qualifica um profissional e sim, a sua capacidade, que muitas vezes são contratados apenas para preencher cotas. É o caso, por exemplo, da lei de cotas para profissionais com deficiência, que determina a contratação de 2% a 5% de pessoas com deficiência, a cada 100 funcionários.