Foto: Codevasf/Divulgação
A mandiocultura em Alagoas deverá experimentar um salto tecnológico nos próximos meses. Tradicional atividade econômica em pequenas propriedades familiares no Nordeste, a produção de mandioca será revitalizada no estado por meio de ações da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no projeto Reniva, uma rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária para os estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão.
Com o projeto, que integra as ações do Plano Brasil Sem Miséria, o Governo Federal pretende revitalizar a cultura da mandioca na região com a introdução de novas variedades de alta qualidade e pureza, beneficiando somente em Alagoas cerca de 400 famílias de agricultores já na primeira colheita dos maniveiros – famílias que, muitas vezes, têm na atividade a única fonte de renda e alimentação.
Segundo Cláudio Nerys, técnico agrícola da Codevasf, as ações do projeto vêm sendo executadas desde janeiro deste ano. “A Embrapa, que é parceira da Codevasf na execução do projeto Reniva, realizou a identificação e seleção das manivas-sementes para indexação. São manivas de variedades de mandioca adaptadas ao semiárido. Com esse trabalho, foram selecionadas duas variedades da chamada mandioca braba, própria para produção de farinha, - a caravela e a campina - e uma variedade da mandioca doce ou de mesa – a rosinha. Essas variedades foram apresentadas e aprovados pela Câmara Técnica da Mandioca em Alagoas”, informou o integrante da equipe do projeto na Codevasf em Alagoas.