Foto: Elvis Lima/NE10
“Manifesto a minha indignação pela ação violenta e covarde da Polícia Militar contra os manifestantes do Cais José Estelita. A PM foi instrumentalizada para atender a interesses espúrios, quando as partes estavam negociando e havia um acordo de paz. O lamentável episódio só serve para acirrar os ânimos e em nada contribui para a paz social”, comentou o promotor de Justiça Ricardo Coelho, que vinha intermediando, como representante do Ministério Público Estadual, as negociações entre os manifestantes, o governo e o Consórcio Novo Recife, selecionado para executar o projeto aprovado pela Câmara Municipal do Recife em dezembro de 2013.
Por meios das redes sociais, a secretária disse que tudo o que foi discutido em uma reunião da qual ela mesma participou, ontem (16), “foi totalmente desrespeitado”.
Presidido pelo prefeito Geraldo Julio, o encontro sobre o Projeto Novo Recife reuniu representantes de entidades e instituições da sociedade civil organizada, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi elaborado um documento com várias ações para tentar chegar a um acordo que resolva o impasse em torno do empreendimento. “Essas instituições assinaram junto conosco uma proposta de agenda para um redesenho negociado do projeto. A intenção é que a gente possa, ao final de todo esse processo, chegar a um acordo entre todos os envolvidos, oferecendo um resultado melhor para a cidade”, disse o prefeito.