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domingo, setembro 02, 2018

Governo decide manter ligadas usinas térmicas mais caras


Usina Hidrelétrica de Itaparica

O governo decidiu manter acionadas usinas térmicas mais caras para preservar os reservatórios hídricos, em meio a uma crescente seca nas bacias da região Sudeste. A decisão foi tomada em uma reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira (31). Esse acionamento de usinas mais caras - o chamado despacho fora da ordem de mérito - não ocorria desde o fim do ano passado.

O custo maior com o acionamento dessas usinas é repassado ao consumidor. Além das bandeiras tarifárias (adicionais na conta de luz que variam mês a mês), esses gastos são levados em conta nos reajustes tarifários anuais das distribuidoras - que, neste ano, chegaram a taxas de dois dígitos. O acionamento é controlado pela ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que dá preferência às usinas mais baratas e tem um limite de quantas térmicas podem ser ligadas, o que evita uma alta ainda maior ao consumidor.

quinta-feira, outubro 22, 2015

Presidente do CBHSF cobra ações imediatas para o rio São Francisco


Anivaldo Miranda no SemiaridoShow 2015 (Foto: RicardoFollador)

“O Comitê do São Francisco é a instituição que mais investe na elaboração de planos de saneamento básico de municípios ribeirinhos”, disse o presidente da entidade, Anivaldo Miranda, durante apresentação no SemiáridoShow 2015, ocorrida nesta quarta-feira (21.10), em Petrolina, no agreste pernambucano. A declaração veio a propósito de cobrar contrapartida dos governos estaduais e federais no que tange a execução desses planos, no sentido de diminuir a forte degradação ambiental que assola o rio.

“É inaceitável que cidades como Juazeiro e Petrolina continuem despejando os seus dejetos no curso d'água do São Francisco. Criamos os primeiros 25 planos, com a garantia que novos virão. Agora, é preciso colocá-los em prática. Isso é responsabilidade do Estado e União”, pontuou. Com recursos da cobrança pelo uso da água, o CBHSF aplicou cerca de R$ 7 milhões na iniciativa.

Deputados querem transposição do Rio Tocantins para ampliar vazão para transposição do São Francisco

Parlamentares discutiram Rio Tocantins desaguar no Rio São Francisco

Em um debate presidido pelo deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), na quarta (21), parlamentares discutiram a possibilidade de tirar parte da água do Rio Tocantins para abastecer o Rio São Francisco. Veja o tamanho do problema. As obras da transposição, que começaram orçadas em R$ 4,5 bilhões e que já vão em R$ 8,2 bilhões, já deveriam ter saído há três anos e ainda estão em 80% de realização. Agora o problema é outro: o temor com o nível das águas do Velho Chico. Para garantir a água para a transposição, os deputados querem uma transposição nova, das águas do Rio Tocantins para o São Francisco.

A discussão realizada na Câmara a princípio seria sobre a necessidade de aumentar a vazão do São Francisco para que ele seja destinado ao transporte de cargas. Com a evolução do debate, parlamentares, como o cearense Adail Carneiro, do PHS, afirmaram temer que a transposição do São Francisco fique pronta sem água suficiente para 390 municípios que sofrem com a seca no semiárido.