quinta-feira, fevereiro 29, 2024

Petrolina bate o Cascavel (PR) e ganha vaga na segunda fase da Copa do Brasil além de R$ 945 mil como premiação.

Petrolina venceu o Cascavel na Copa do Brasil — Foto: Bruno Lopes / Ascom Petrolina

O Petrolina fez história diante de sua torcida no Estádio Paulo Coelho. Em sua partida mais importante do ano até aqui, a Fera Sertaneja bateu o Cascavel por 3 a 2 e conseguiu avançar para a segunda fase da Copa do Brasil. Após ver sua vantagem de dois gols derreter, a classificação veio aos 49 minutos do segundo tempo, com Emerson Galego, artilheiro do time na temporada, que já balançou as redes cinco vezes.

O jogo começou quente, as duas equipes queriam a bola, o Petrolina ficava mais com ela, no entanto, encontrava dificuldades para sair da sua defesa. A marcação do Cascavel e a força física dos jogadores paranaenses fez com que a Fera pouco criasse no início da partida. Por outro lado, a estratégia defensiva montada por William Lima também impediu a Serpente de chegar ao ataque.

Devido à dificuldade de criar jogadas ofensivas com a bola no chão, o meio-campo petrolinense era pouco acionada e a tentativa de jogada ofensiva que mais se repetiu no primeiro tempo foi a ligação direta. Os zagueiros lançavam a bola na tentativa de encontrar Emerson galego, quem mais descolava na linha de ataque e recuava para buscar o jogo, tanto por dentro, como pelos lados.

Quando o Cascavel tinha a bola, principalmente na entrada da área, o Petrolina se via envolvido na troca de passes rápidas, os zagueiros da Fera tentavam, mas tinham dificuldades em conseguir interceptar. A saída encontrada por William foi reduzir os espaços e dar o bote no portador da bola.

Outro problema ofensivo da equipe foi a dificuldade em construir jogadas coletivas frente a marcação que o Cascavel impunha no meio-campo. Os principais lances de ataque da equipe antes do gol saíram em jogadas individuais. Galego quem puxou boa parte delas e garantiu esperanças ao torcedor petrolinense. Ainda assim, a transição ofensiva da Fera era lenta e isso fez com que a Serpente tivesse facilidade em matar as jogadas adversárias ainda em seu nascimento.

Apesar dos defeitos apresentados, a noite era da Fera. Aos 43 minutos, a bola foi lançada da esquerda para o meio da área e Kiros subiu mais que zaga da Serpente para balançar as redes. A vantagem parcial no placar garantia a classificação.

Por questões físicas, William precisou tirar o autor do gol ainda no intervalo. Everton Felipe foi para o jogo. Com três minutos em campo, o camisa 26 balançou as redes e ampliou a vantagem petrolinense. Galego recebeu na esquerda, sem marcação e cruzou para Everton correr mais que os zagueiros e guardar.

Apesar de ter feito dois gols de vantagem, a equipe de William Lima sofreu mais do que gostaria diante do seu torcedor. Após o gol de Everton, a equipe baixou as linhas e o Cascavel teve espaço. Dessa forma, os paranaenses colocaram pressão no jogo e isso deu resultados.


Emerson Galego comemora gol da classificação do Petrolina sobre o Cascavel na Copa do Brasil — Foto: Reprodução

Primeiro Eduardo Junho subiu sem marcação após cobrança de escanteio e diminuiu a vantagem, no lance, o Petrolina tinha mais defensores na área do que a Serpente tinha de atacante.

William Lima resolveu sair um pouco da defesa, subir as linhas e tentar matar o jogo. A pressão do Cascavel foi reduzida e a partida ficou mais equilibrada, mas, ainda assim, quando os paraenses aceleraram novamente o ataque, o empate saiu com Vitinho.

Faltavam 11 minutos para o fim tempo regulamentar da partida. Os jogadores petrolinenses não tinham controle do meio-campo e pouco criavam na tentativa de se colocar à frente do placar novamente. O empate parcial desclassificava a Fera Sertaneja.

Mas Galego recebeu um cruzamento na área, por trás da defesa do Cascavel, e cabeceou no canto direito do goleiro. 3 a 2 no placar, classificação garantida do Petrolina. No entanto, o atacante está fora da partida contra o Sousa por sofrer o segundo amarelo no jogo ao tirar a camisa durante a comemoração.

A vaga histórica rendeu ao Petrolina R$945 mil em premiação. A equipe, que foi eliminada na primeira fase do Pernambucano, agora foca na sequência da Copa do Brasil e na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro.

Por G1 Petrolina


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