sexta-feira, janeiro 13, 2023

Como minha amiga bolsonarista se radicalizou e foi presa


"Vivia fazendo postagens delirantes em suas redes sociais e nos grupos da família. Alegava que estava defendendo o Brasil do comunismo e que era perseguida por ser de direita. Só compartilhava fake news e, se alguém a confrontasse, era imediatamente taxado de petista e comunista".

Foi assim que um amigo descreveu a empresária Tatiane Marques, de 41 anos e moradora de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, uma das centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presos após a invasão à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8/1).

Além daqueles que invadiram e depredaram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, também foram presos participantes do acampamento que foi desmontado no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, na capital federal, caso de Tatiane.

Às 11h de quarta-feira, a lista já tinha mais de 700 nomes, entre eles o de Tatiane. A relação foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF), após decisão da Justiça.

BBC News Brasil
Estado de Minas

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