terça-feira, março 31, 2015

Arena das Dunas do RN é colocada à venda pelo Grupo OAS


O Grupo OAS que administra a Arena das Dunas colocou o estádio construído no Rio Grande do Norte à venda.

A OAS apresentou nesta terça-feira (31) pedido de Recuperação Judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São Paulo.

A empresa passa por dificuldades financeiras e o melhor caminho encontrado foi esse.

As dívidas com credores e fornecedores são muitas, portanto a restrição de crédito só cresce.

Agora, pelo menos por enquanto, em nada o pedido atingirá os jogos dos clubes do RN que disputam o Campeonato Estadual.

Blog de Pedro Neto/Tribuna do Norte

Gonzaga Patriota critica corte de energia dos assentamentos Apolônio Sales, Brígida e Fulgêncio e cobra mais atenção da Codevasf


O deputado federal Gonzaga Patriota usou a Tribuna da Câmara, na segunda-feira (30), para pedir socorro em nome de milhares de trabalhadores da fruticultura, expulsos das suas ilhas e margens do Rio São Francisco há mais de duas décadas para a construção da barragem de Itaparica, em Petrolândia (PE) e Glória (BA).

Patriota destacou que a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), responsável por essa obra, ainda não cumpriu todos os compromissos assumidos com os reassentados e, dentre esses, repassou para a Codevasf algumas responsabilidades que também não estão sendo cumpridas, como por exemplo, as despesas de manutenção e o fornecimento de energia elétrica.

Investigada pela Lava Jato, OAS pede recuperação judicial


A OAS, grupo que atua no setor de engenharia e infraestrutura, apresentou hoje (31) um pedido de recuperação judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São Paulo. A medida tem por objetivo renegociar dívidas, “preservando milhares de empregos diretos e indiretos”, informou a empresa.

Caso haja deferimento do pedido, a empresa poderá congelar o pagamento das dívidas a fim de renegociá-las. Dessa forma, a OAS terá 60 dias para apresentar um plano de reestruturação dos débitos aos credores e fornecedores, que deverão discutir e aprovar a proposta em até 120 dias.

Para dar andamento à reestruturação, a OAS esclareceu ter colocado à venda sua participação na Invepar (24,44%), no Estaleiro Enseada (17,5%), na OAS Empreendimentos (80%), OAS Soluções Ambientais (100%), OAS Óleo e Gás (61%) e OAS Defesa (100%). A empresa negociará também a Arena Fonte Nova (50%), em Salvador, e a Arena das Dunas (100%), em Natal.

“Vamos vender nossos ativos em um processo de recuperação judicial para garantir aos investidores que não correrão risco de ter seu negócio contestado na Justiça pelos credores da OAS”, afirmou, por meio de nota, o diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, Diego Barreto.

Além disso, o grupo informou que priorizará os negócios relacionados à construção pesada, representados pela Construtora OAS.

Entidades de Direitos Humanos lamentam aprovação da admissibilidade de redução da maioridade penal

Hoje (31), às 19h30, o CFP promove debate online com a presença da Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Angélica Moura Goulart. A transmissão poderá ser acessada pelo Youtube ou pelo portal do CFP.

Entidades lamentam a aprovação da admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Os grupos dizem que seguirão atuando junto aos parlamentares e sociedade para tentar impedir a tramitação da PEC, que consideram retrocesso histórico.

"A gente lamenta profundamenta esse retrocesso histórico que a CCJ promoveu, e espera que seja revertido no âmbito do Parlamento. Tem longo caminho na Câmara e, se for o caso, no Senado", diz o secretário executivo da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced), Vitor Alencar.

Não houve, segundo Alencar, um debate racional dos impactos da PEC e nem zelo pela constitucionalidade da matéria. A questão, segundo ele, tornou-se uma disputa partidária entre governo e oposição. Além disso, prevaleceu o viés da vingança e a lógica punitiva.

"A causa da violência e da criminalidade não passa pela idade como fator determinante. Todas as estatísticas de crimes mostram que o percentual de crimes graves cometidos por adolescentes, de 16 a 18 anos, é muito pequeno em relação ao número total", defende a presidenta do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Mariza Borges.