Em Pernambuco, basta visitar algumas sex shops para ver que a indústria de produtos feitos para o prazer não para de criar e reinventar.
Vibradores de borracha em formato de pênis, géis de sabores variados com efeito esquenta-esfria, calcinhas e canetas comestíveis, dados eróticos, baralho de Kama Sutra, anéis penianos, bolinhas mágicas, algemas de pelúcia, fantasias de enfermeira, tiazinha...esqueça. Foi-se o tempo em que as prateleiras das sex shops se limitavam a esses produtos. O leque está bem maior e inovador - inclusive, tecnologicamente falando -, com um mix de produtos que chega a 15 mil itens. Pelo menos para o mercado erótico, a crise econômica parece não existir. Muito pelo contrário. Ele continua aquecido, sinalizando um crescimento nas vendas de 3% ao ano. Hoje, são 11 mil sex shops espalhadas por todo o Brasil. Juntas, movimentam cerca de R$ 1 bilhão por ano. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme).
Em Pernambuco, basta visitar algumas sex shops para ver que a indústria de produtos feitos para o prazer não para de criar e reinventar. Os vibradores, que ainda são disparados os queridinhos da maioria, ganharam nova roupagem, baseada num design diferenciado. Entre os lançamentos que têm feito sucesso com o público, principalmente entre as mulheres, está os da linha “jack rabbit” - que traz diversas funções numa só prótese. Entre os modelos, há os que sobem e descem, com intensidade que pode ser controlada por meio de um botão. Durante esse movimento de vai e vem, as pérolas que revestem o produto rotacionam, num giro de 360 graus, aumentando a sensibilidade de quem a utiliza. Os mais completos vêm com estimulador externo que massageia o clitóris, ao mesmo tempo em que vibra.