Setor elétrico trabalha com três cenários críticos que admitem a captação de água do volume morto do reservatório de Sobradinho a partir de agosto, setembro ou outubro (Foto: EBV da Transposição/MI)
A Agência Nacional de Águas (ANA) voltou a discutir no dia 17 de abril, em Brasília (DF), as condições hidrológicas da bacia do rio São Francisco. Os técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) confirmaram o quadro desfavorável. Com isso, a previsão é de que a vazão do chamado rio da integração nacional seja reduzida no início de maio do nível atual, de 700 metros cúbicos por segundo (m³/s), para 650 m³/s e, se não houver mudança nesse quadro, uma nova redução já está prevista para 600 m³/s.
O motivo está nas previsões que continuam indicando que, em 2017, a situação poderá se agravar ainda mais na calha do rio, deixando os reservatórios num quadro ainda mais crítico. O setor elétrico trabalha com três cenários: o mais crítico indicaria a possibilidade de captação de água do volume morto em Sobradinho a partir de agosto. Em cenário mediano, essa prática começaria em setembro e, por fim, o menos crítico, a partir de outubro.