Regras do Cadastro Nacional de Adoção, alteradas recentemente, tornam ainda mais díficil a busca de uma criança para ser adotada (Foto: Lia de Paula/Agência Senado)
Famílias interessadas em adotar uma criança precisam enfrentar um processo muitas vezes lento. Uma das dificuldades é o cruzamento de informações das crianças nos cadastros e a família que pretende adotar. “O processo de adoção é feito em dois pontos: há aquela criança que precisa ser desligada da família para ser adotada, e esse processo é muito lento, deixando a criança institucionalizada muito tempo. É há aqueles pais que querem adotar que precisam passar por um processo dentro do Poder Judiciário e que também é muito moroso”, disse a diretora da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), Viviane Girardi. Ela também é coordenadora do evento Adoção: Quanto tempo o tempo tem?, que ocorreu nessa sexta, em São Paulo.
Segundo a advogada, regras do Cadastro Nacional de Adoção que foram alteradas recentemente tornam ainda mais díficil a busca de uma criança para ser adotada. Ela citou, como exemplo, uma família procura uma criança de 9 anos de idade. No entanto, o cadastro tem somente crianças com 9 anos e dois meses. Apesar da pequena diferença de idade, o cadastro não entende que essa família pode estar interessada nessa criança e não permite a continuidade do processo.
Segundo a advogada, regras do Cadastro Nacional de Adoção que foram alteradas recentemente tornam ainda mais díficil a busca de uma criança para ser adotada. Ela citou, como exemplo, uma família procura uma criança de 9 anos de idade. No entanto, o cadastro tem somente crianças com 9 anos e dois meses. Apesar da pequena diferença de idade, o cadastro não entende que essa família pode estar interessada nessa criança e não permite a continuidade do processo.