segunda-feira, abril 18, 2016

Traições de última hora facilitaram derrota de Dilma

Exonerado para ajudar o governo, o ex-ministro Mauro Lopes abandonou Dilma e votou a favor do impeachment 

Como em várias importantes votações no Congresso, o governo da presidente Dilma Rousseff errou no cálculo de votos favoráveis e sofreu com traições de última hora que facilitaram a abertura do processo de impeachment contra a presidente neste domingo. No PDT, nem ameaças de expulsão de parlamentares funcionaram: dos 19 deputados, seis votaram pelo impeachment e um se absteve.

Também no PR, no PP e no PSD a presidente sofreu com mais abstenções e votos pró-impeachment do que esperava.

Temer se surpreende com a quantidade de traidores de Dilma


À vontade, sem terno e gravata, o vice-presidente Michel Temer acompanhou pela televisão com indisfarçada felicidade a votação que autorizou a abertura de processo de impeachment contra Dilma Rousseff. O domingo começara diferente da calmaria costumeira. Antes das 10 horas, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice, aliados começaram a chegar para o café da manhã. O deputado peemedebista Carlos Marun (PMDB-MS) foi um dos primeiros. "Quis falar um bom dia para o presidente", afirmou o deputado, que voltou antes do meio-dia para o Congresso, de onde saiu apenas para voltar ao Jaburu, depois de votar a favor do processo. Com ele estavam o peemedebista Baleia Rossi e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Temer estava tranquilo. Leu os jornais e recebeu os últimos números da contabilidade do ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS), comandante de sua “tropa de choque”, sobre o caminho dos votos neste domingo. Ficou surpreso ao ver a quantidade de traições ao Planalto.

Durante a manhã, quase 20 deputados executaram a cerimônia de beija-mão do vice, além de seus aliados de sempre -- Moreira Franco,Geddel Vieira Lima, Padilha e o ex-ministro Henrique Alves. Perto das 13 horas, os deputados deixaram a residência oficial para partir rumo ao Congresso Nacional para a sessão que se iniciava às 14 horas. "Michel Temer não estava cantando vitória. Estava sereno, tranquilo e de bom humor, com a família junto dele", disse Baleia Rossi, filho do ex-ministro Wagner Rossi, aliado de Temer. A esposa Marcela e o filho Michelzinho viajaram com Temer de São Paulo a Brasília na manhã de sábado. O vice havia previsto assistir à votação na capital paulista, mas mudou de ideia depois dos rumores de que o governo estaria conseguindo convencer deputados do PP, PR e PSB a mudar votos contra o impeachment. Temer chegou a Brasília às 9 horas da manhã de sábado e deu início a um novo chamamento a deputados. Entre os que passaram por lá, Paulo Maluf (PP-SP), que confirmou voto a favor do impeachment. O ministro das Cidades,Gilberto Kassab (PSD-SP), também se dirigiu à casa do vice depois de entregar o cargo ao governo.

domingo, abril 17, 2016

Confira votos dos deputados pernambucanos no processo de impeachment de Dilma Rousseff

Zeca Cavalcanti (na foto com Dilma Rousseff e Armando Monteiro) votou contra o impeachment

Dos 25 deputados federais pernambucanos, apenas seis manifestaram-se contra a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, na noite deste domingo (17).

Bruno Araújo, do PSB-PE, foi autor do 342º voto a favor, determinante da continuidade do afastamento da presidente.

Luciana Santos (PCdoB), Ricardo Teobaldo (PTN), Sílvio Costa (PTdoB) e Wolney Queiroz (PDT) posicionaram-se contra o processo.

Já o PTB, legenda do ministro Armando Monteiro, teve dois votos contra - Adalberto Cavalcanti e Zeca Cavalcanti - e um a favor, de Jorge Côrte Real.

Sebastião Oliveira (PR) optou pela abstenção.

Confira abaixo a relação de deputados e seus votos:

Pernambuco dá voto que confirma impeachment na Câmara

Sessão da Câmara que votou pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)

Com o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a Câmara alcançou às 23h08, na sessão deste domingo (17), os 342 votos necessários para que tenha prosseguimento no Senado oprocesso de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O voto que decidiu foi dado mais de nove horas depois de iniciada a sessão deste domingo e cinco horas e meia após o início da votação.

Os senadores podem agora manter a decisão dos deputados e instaurar o processo ou arquivar as investigações, sem analisar o mérito das denúncias.

G1

Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação ainda não terminou, mas já atingiu os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento doimpeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram "não" e seis se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.

A votação

Sessão de votação do impeachment na Câmara começa com tumulto e ameaças

Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão quando parlamentares contrários ao impeachment estendem uma faixa com a frase 'Fora, Cunha' atrás da mesa diretora comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Evaristo Sá/AFP)

A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.

Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões. O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo.

Enquanto isso, deputados pró e contra impeachment trocaram empurrões. Deputados abriram uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.

Cunha disse que a presença atrás da mesa era permitida, mas não com faixas. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a confusão, quando o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), já fazia seu discurso, Cunha interrompeu e determinou que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.

Do G1, em Brasília

Decisão de Cunha atrapalha plano do governo de ampliar ausências


O Palácio do Planalto foi surpreendido na sessão do impeachment com decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de fazer as três chamadas dos deputados durante a votação de cada bancada.

O governo trabalhava para ampliar a ausência de deputados durante a primeira chamada para que desse tempo de tentar reverter votos e ter um quadro mais claro do plenário.

Madrugada de agressões e ameaças entre deputados ''vou lhe dar um pau'' '' bandidos''


As horas que antecederam a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão marcadas pelo acirramento dos discurso na tribuna e por discussões e troca de agressões entre deputados no plenário.

Durante a madrugada deste domingo, em duas ocasiões a bancada do deixa disso evitou que parlamentares da base aliada e da oposição abandonassem a batalha verbal rumo às vias de fato.

Vitor Valim (PSDB-CE) e Sibá Machado (PT-AC) protagonizaram o momento mais tenso, por volta de 1h. Em seu pronunciamento, o tucano chamou os petistas de "bandidos".

Sibá o esperou descer da tribuna para tomar satisfações. Valim não gostou da abordagem e empurrou o colega, dando início à confusão. Outros parlamentares intervieram e seguraram o tucano para impedir o agravamento do embate.

"O Sibá bateu no meu peito e disse que, se eu continuasse no plenário, iria me pegar. Vai fazer o que comigo? Um bandido desse, de um partido desse ainda vem ameaçar os outros? Eu o empurrei, respondi à altura", afirmou Valim.

O petista confirmou ter ido ao encontro de tucano, em suas palavras, para avisá-lo de que iria "lhe dar um pau", quando pegasse o microfone.

"Eu perguntei: 'Você vai estar aqui quando eu falar? Vou rebater, vou lhe dar um pau. O que isso, o cara nos chamar de safados, bandidos, de tudo?", justificou Sibá Machado.

PSOL X PSDB

Velha Petrolândia, uma saudade presente nos nossos corações

Fórum
Grupo Escolar Delmiro Gouvêia
Procissão do Padroeiro São Francisco de Assis
Desfile de Sete de Setembro

Para aliviar um pouco a tensão deste domingo (17), onde centenas de milhares de pessoas tomam as ruas de diversas cidades em manifestações no Brasil para reivindicar a saída, ou permanência, da presidenta Dilma, o Blog de Assis Ramalho vai ao fundo do baú e mostra quatro fotos da velha cidade de Petrolândia que jamais será esquecida enquanto seus filhos viverem para resgatar antigas recordações.

Blog de Assis Ramalho
Fotos; Petrolândia ontem, hoje e sempre

Charges do dia: rir pra não chorar

Humor Político

sábado, abril 16, 2016

Petrolândia: Adolescente de 14 anos é reencontrada pela família


Atualização às 21h45

A família da adolescente de 14 anos, que estava desaparecida desde a noite do dia anterior (15), informa que a garota retornou para sua residência. Conforme informado à redação deste Blog, nesta manhã, a família saiu para a igreja e ela ficou em casa, estudando para prova em companhia de uma colega. Ao retornarem do culto, os familiares perceberam que a adolescente não estava em casa, saiu sem deixar recado.

Durante a noite e a manhã do sábado, a família buscou informações sobre o paradeiro da jovem. Em contato com familiares da outra adolescente, que completa 15 anos hoje, a família da garota desaparecida soube que a amiga saiu na manhã de hoje, dizendo que estaria em determinado local. As informações foram checadas e não eram verdadeiras.

Na noite desse sábado, a mãe da garota entrou em contato com a redação para informar o retorno da jovem ao lar e agradecer a postagem da matéria.

Com informações de Andreza

Confirmado: Filial da Central de Adubos será inaugurada em Petrolândia no dia 06 de maio


Está confirmado; será inaugurada em Petrolândia, no dia 06 de maio/2016, a nova filial da Central de Adubos, a maior loja do Vale do São Francisco. Com matriz em Juazeiro (BA) e duas filiais em Petrolina, a Central de Adubos chega a Petrolândia com os melhores produtos e os menores preços do mercado.

A loja já vai abrir as portas com PROMOÇÃO DE INAUGURAÇÃO.

Resultados da pesquisa

Aguardem! E não percam! Você é nosso convidado.

LOJA 01 – JUAZEIRO BA
Tel. 074 3611 5287
Caminho Desessete nº 7
Tancredo Neves Lot. Sao Jorge,
CEP 48907 390 Juazeiro BA

LOJA 02 – PETROLINA PE
Tel. 087 3862 2712
Av Coronel Antonio Honorato 255
Gercino Coelho
CEP 56300 800 Petrolina PE

LOJA 03 – PETROLINA PE
Tel. 087 3869 0244
Rod BR 428 km 135
Loteamento Recife
CEP 56320 700 Petrolina PE

LOJA 04 - PETROLÂNDIA
Av Djalma Wanderley
CEP 56460

Blog de Assis Ramalho
Informações: Central de Adubos

Artigo de Miguel Coelho: 'A mudança começa em nós'


O Brasil passa por um momento delicado da sua história. Vamos enfrentar o segundo processo de impeachment de um presidente da república em menos de 30 anos. Tudo isso que está ocorrendo nos faz pensar no que queremos para nossa nação, mas principalmente para as nossas vidas.

O desemprego aumenta diariamente e assusta, especialmente, quem está entrando no mercado de trabalho. O poder de compra diminui bruscamente e o nível de endividamento da população cresceu. Nossos indicadores econômicos estão em queda desenfreada e as conquistas socioeconômicas dos últimos anos começam a entrar em risco.

Todos os dias, tomamos conhecimento de novos casos de corrupção nos mais variados níveis do estado brasileiro. A generalização das pessoas envolvidas e não envolvidas nos casos é inevitável, mas pergunto será que tudo isso só ocorre na política? Será que nós cidadãos não temos uma parcela de culpa ou responsabilidade? O jeitinho brasileiro de se fazer as coisas, a furada na fila, o pedido de benefícios por motivos escusos, a tentativa de se livrar da multa e tantos outros casos que sabemos que acontece no cotidiano também são atitudes condenáveis.

The New York Times: 'Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões'



Matéria publicada no The New York Times, na quinta-feira (14), aborda o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O jornal norte-americano mostra as controvérsias do processo, uma vez que os principais políticos que pedem a saída da petista enfrentam denúncias de participação em esquemas de corrupção e outros escândalos.

A publicação citou o jornalista Mario Sergio Conti, colunista da Folha de S. Paulo, que resumiu a situação: "Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões".

O jornal explica que, no caso do impeachment, a presidente é acusada de usar dinheiro de bancos públicos para cobrir lacunas no orçamento, prejudicando a credibilidade econômica brasileira.

De acordo com o NYT, o caso da presidenta é algo incomum no país. "Dilma Rousseff é, então, algo raro entre a maioria das figuras políticas no Brasil: Ela não está sendo acusada de roubar para benefício próprio", publicou.

Lula denuncia 'a elite brasileira' em ato contra impeachment

Lula participou de ato em Brasília neste sábado (16) Foto: Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu neste sábado às "elites brasileiras" a tentativa de destituição da presidente Dilma Rousseff, em ato com simpatizantes em Brasília.

"A elite brasileira não gosta da democracia", disse Lula, líder histórico da esquerda brasileira, ante milhares de pessoas que o aclamavam.

Lula e Dilma articulam as negociações para frear o impeachment da presidente, que será submetido à votação na Câmara dos Deputados no domingo.

Acusada de manipulação das contas públicas, Dilma denuncia esta iniciativa como um "golpe de Estado" parlamentar.

"Isto é pela defesa da democracia. Por isso falamos com os deputados. Não podemos permitir que a presidente seja derrubada", disse Lula em um breve discurso, antes de ir embora.