segunda-feira, abril 18, 2016

Petrolândia: Campanha contra gripe H1N1 começa hoje com vacinação de profissionais da saúde


Tem início hoje (18) em Petrolândia, no interior de Pernambuco, a vacinação contra vacinação contra influenza (gripe) H1N1. Segundo a Coordenação do Programa Nacional de Imunizacao (PNI) do município, a campanha será iniciada com a vacinação dos profissionais que atuam na área de saúde.

No dia 25 de abril será iniciada a vacinação dos grupos prioritários que, conforme instruções do Ministério da Saúde, são: crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses e 29 dias, idosos a partir de 60 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas e população carcerária. Os doentes crônicos poderão ser vacinados sob prescrição médica com especificação da doença.

No dia 30 de abril será realizado o Dia D de vacinação contra a gripe, data em que todos os postos de saúde do município estarão abertos das 8 às 17h00 para atendimento ao grupos prioritários. 

Humberto acredita que Dilma vence impeachment no Senado

O senador afirma que Renan, presidente do Senado, já declarou que “não mancharia sua biografia” ao acelerar o processo para afastar Dilma do cargo (Foto: Victor Soares/ Gabinete senador José Pimentel PT-CE)

Após reconhecer que a primeira batalha do impeachment foi perdida na Câmara dos Deputados na noite desse domingo (17), o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a guerra ainda não está vencida pela oposição e que o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff será rejeitado no Senado. Segundo ele, o rito da tramitação do procedimento será definido nesta semana pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em conjunto com os líderes partidários.

“Sabemos que o Senado é um órgão mais ponderado que a Câmara. Aqui, os assuntos em pauta costumam ser tratados com mais responsabilidade e maior profundidade. Além disso, a nossa base de sustentação é mais sólida e convicta das conquistas que tivemos nos últimos 13 anos. Vamos nos mobilizar para defender a democracia e derrubar esse golpe sujo tramado pela oposição e por setores do empresariado e da imprensa”, declarou.

Manifestantes criticam deputados que usaram Deus e família para justificar votos


Depois de mais de seis horas, a multidão que acompanhava ontem (17), de um telão, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro, a sessão na Câmara dos Deputados que decidiu pela abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, começou a deixar o local. Boa parte se disse decepcionada com o resultado da votação, mas principalmente, com os discursos dos deputados que citaram Deus e parentes para justificar os votos contra o mandato da petista.

Com seus três filhos pequenos já dormindo no final da votação, a família de Jucilene Nogueira, de 36 anos, declarou-se surpresa com a reação dos deputados. Porém, ela vê na decisão da Câmara uma chance de o país voltar a discutir política, com tranquilidade, em vários espaços.

“As pessoas estão justificando impeachment por questão da própria família, de religião e isso é um absurdo completo”, rechaçou. “As pessoas acham que o espaço de discussão política é no Congresso, o Palácio do Planalto, e esquecem que política é o dia a dia”.

O professor Fernando Mendes disse que a justificativa dos deputados, que em sua maioria mencionaram Deus ou a própria religião, além da família, em alguns casos, nominando parentes, como netos, é uma tentativa de “se abster de uma responsabilidade individual” e de eventual reação de eleitores contrários ao impeachment. “Eles [deputados] se escoram nessas instituições para não dar as verdadeiras razões de se votar contra a democracia”.

PT e ministros defendem que Dilma reduza mandato e convoque eleições já


O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) deve defender na próxima terça-feira (19) que a presidente Dilma Rousseff envie ao Congresso uma proposta de redução do seu próprio mandato e de convocação de novas eleições presidenciais junto às disputas municipais deste ano. De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, o mesmo projeto estabeleceria que seu sucessor tenha um mandato de seis anos, sem reeleição.

Se aprovada pelo partido, a proposta pode ser levada oficialmente à presidente nos próximos dias. Segundo a colunista do jornal Folha de São Paulo, a proposta conta com apoio de parlamentares petistas e ministros. Além disso, outras legendas, que já foram informadas da ideia, podem aderir ao projeto. "Quem foi às ruas contra o governo queria Temer na presidência e Eduardo Cunha como seu vice? O Temer não tem legitimidade. Ele se aproveitou de manifestações populares para assaltar o poder", argumenta o senador Lindberg Farias (PT-RJ). Farias diz que a maioria da bancada petista no Senado, assim como senadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB), apoiam a ideia. "Se esse golpe contra a Dilma se confirmar, não tenho dúvida de que ele [Temer] cai em seis meses, pela pressão da população", conclui.

Uol

Impeachment de Dilma ainda precisa passar pelo Senado; saiba como vai funcionar


Com o sinal verde dado nesse domingo (17) pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o futuro do mandato presidencial está agora nas mãos dos 81 senadores.

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19) lido no plenário da Casa. Ainda na terça-feira, os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Os integrantes da comissão especial serão definidos conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários. A partir daí, o colegiado terá dez dias para apresentar um relatório pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O que ainda não está claro é se são dias corridos ou dias úteis. O parecer será votado na comissão e independentemente do resultado também será apreciado pelo plenário do Senado. Em ambos os casos, a votação será por maioria simples.

Afastamento

Traições de última hora facilitaram derrota de Dilma

Exonerado para ajudar o governo, o ex-ministro Mauro Lopes abandonou Dilma e votou a favor do impeachment 

Como em várias importantes votações no Congresso, o governo da presidente Dilma Rousseff errou no cálculo de votos favoráveis e sofreu com traições de última hora que facilitaram a abertura do processo de impeachment contra a presidente neste domingo. No PDT, nem ameaças de expulsão de parlamentares funcionaram: dos 19 deputados, seis votaram pelo impeachment e um se absteve.

Também no PR, no PP e no PSD a presidente sofreu com mais abstenções e votos pró-impeachment do que esperava.

Temer se surpreende com a quantidade de traidores de Dilma


À vontade, sem terno e gravata, o vice-presidente Michel Temer acompanhou pela televisão com indisfarçada felicidade a votação que autorizou a abertura de processo de impeachment contra Dilma Rousseff. O domingo começara diferente da calmaria costumeira. Antes das 10 horas, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice, aliados começaram a chegar para o café da manhã. O deputado peemedebista Carlos Marun (PMDB-MS) foi um dos primeiros. "Quis falar um bom dia para o presidente", afirmou o deputado, que voltou antes do meio-dia para o Congresso, de onde saiu apenas para voltar ao Jaburu, depois de votar a favor do processo. Com ele estavam o peemedebista Baleia Rossi e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Temer estava tranquilo. Leu os jornais e recebeu os últimos números da contabilidade do ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS), comandante de sua “tropa de choque”, sobre o caminho dos votos neste domingo. Ficou surpreso ao ver a quantidade de traições ao Planalto.

Durante a manhã, quase 20 deputados executaram a cerimônia de beija-mão do vice, além de seus aliados de sempre -- Moreira Franco,Geddel Vieira Lima, Padilha e o ex-ministro Henrique Alves. Perto das 13 horas, os deputados deixaram a residência oficial para partir rumo ao Congresso Nacional para a sessão que se iniciava às 14 horas. "Michel Temer não estava cantando vitória. Estava sereno, tranquilo e de bom humor, com a família junto dele", disse Baleia Rossi, filho do ex-ministro Wagner Rossi, aliado de Temer. A esposa Marcela e o filho Michelzinho viajaram com Temer de São Paulo a Brasília na manhã de sábado. O vice havia previsto assistir à votação na capital paulista, mas mudou de ideia depois dos rumores de que o governo estaria conseguindo convencer deputados do PP, PR e PSB a mudar votos contra o impeachment. Temer chegou a Brasília às 9 horas da manhã de sábado e deu início a um novo chamamento a deputados. Entre os que passaram por lá, Paulo Maluf (PP-SP), que confirmou voto a favor do impeachment. O ministro das Cidades,Gilberto Kassab (PSD-SP), também se dirigiu à casa do vice depois de entregar o cargo ao governo.

domingo, abril 17, 2016

Confira votos dos deputados pernambucanos no processo de impeachment de Dilma Rousseff

Zeca Cavalcanti (na foto com Dilma Rousseff e Armando Monteiro) votou contra o impeachment

Dos 25 deputados federais pernambucanos, apenas seis manifestaram-se contra a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, na noite deste domingo (17).

Bruno Araújo, do PSB-PE, foi autor do 342º voto a favor, determinante da continuidade do afastamento da presidente.

Luciana Santos (PCdoB), Ricardo Teobaldo (PTN), Sílvio Costa (PTdoB) e Wolney Queiroz (PDT) posicionaram-se contra o processo.

Já o PTB, legenda do ministro Armando Monteiro, teve dois votos contra - Adalberto Cavalcanti e Zeca Cavalcanti - e um a favor, de Jorge Côrte Real.

Sebastião Oliveira (PR) optou pela abstenção.

Confira abaixo a relação de deputados e seus votos:

Pernambuco dá voto que confirma impeachment na Câmara

Sessão da Câmara que votou pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)

Com o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a Câmara alcançou às 23h08, na sessão deste domingo (17), os 342 votos necessários para que tenha prosseguimento no Senado oprocesso de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O voto que decidiu foi dado mais de nove horas depois de iniciada a sessão deste domingo e cinco horas e meia após o início da votação.

Os senadores podem agora manter a decisão dos deputados e instaurar o processo ou arquivar as investigações, sem analisar o mérito das denúncias.

G1

Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação ainda não terminou, mas já atingiu os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento doimpeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram "não" e seis se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.

A votação

Sessão de votação do impeachment na Câmara começa com tumulto e ameaças

Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão quando parlamentares contrários ao impeachment estendem uma faixa com a frase 'Fora, Cunha' atrás da mesa diretora comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Evaristo Sá/AFP)

A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.

Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões. O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo.

Enquanto isso, deputados pró e contra impeachment trocaram empurrões. Deputados abriram uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.

Cunha disse que a presença atrás da mesa era permitida, mas não com faixas. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a confusão, quando o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), já fazia seu discurso, Cunha interrompeu e determinou que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.

Do G1, em Brasília

Decisão de Cunha atrapalha plano do governo de ampliar ausências


O Palácio do Planalto foi surpreendido na sessão do impeachment com decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de fazer as três chamadas dos deputados durante a votação de cada bancada.

O governo trabalhava para ampliar a ausência de deputados durante a primeira chamada para que desse tempo de tentar reverter votos e ter um quadro mais claro do plenário.

Madrugada de agressões e ameaças entre deputados ''vou lhe dar um pau'' '' bandidos''


As horas que antecederam a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão marcadas pelo acirramento dos discurso na tribuna e por discussões e troca de agressões entre deputados no plenário.

Durante a madrugada deste domingo, em duas ocasiões a bancada do deixa disso evitou que parlamentares da base aliada e da oposição abandonassem a batalha verbal rumo às vias de fato.

Vitor Valim (PSDB-CE) e Sibá Machado (PT-AC) protagonizaram o momento mais tenso, por volta de 1h. Em seu pronunciamento, o tucano chamou os petistas de "bandidos".

Sibá o esperou descer da tribuna para tomar satisfações. Valim não gostou da abordagem e empurrou o colega, dando início à confusão. Outros parlamentares intervieram e seguraram o tucano para impedir o agravamento do embate.

"O Sibá bateu no meu peito e disse que, se eu continuasse no plenário, iria me pegar. Vai fazer o que comigo? Um bandido desse, de um partido desse ainda vem ameaçar os outros? Eu o empurrei, respondi à altura", afirmou Valim.

O petista confirmou ter ido ao encontro de tucano, em suas palavras, para avisá-lo de que iria "lhe dar um pau", quando pegasse o microfone.

"Eu perguntei: 'Você vai estar aqui quando eu falar? Vou rebater, vou lhe dar um pau. O que isso, o cara nos chamar de safados, bandidos, de tudo?", justificou Sibá Machado.

PSOL X PSDB

Velha Petrolândia, uma saudade presente nos nossos corações

Fórum
Grupo Escolar Delmiro Gouvêia
Procissão do Padroeiro São Francisco de Assis
Desfile de Sete de Setembro

Para aliviar um pouco a tensão deste domingo (17), onde centenas de milhares de pessoas tomam as ruas de diversas cidades em manifestações no Brasil para reivindicar a saída, ou permanência, da presidenta Dilma, o Blog de Assis Ramalho vai ao fundo do baú e mostra quatro fotos da velha cidade de Petrolândia que jamais será esquecida enquanto seus filhos viverem para resgatar antigas recordações.

Blog de Assis Ramalho
Fotos; Petrolândia ontem, hoje e sempre

Charges do dia: rir pra não chorar

Humor Político