Equipe da CPRH: Erica Monte, Sylvia Nino e Eduardo Vasconcelos.
Palestra substituiu aula de biologia para o Ensino Médio.
Mikaella e dois colegas de classe entre os palestrantes da CPRH.
O olhar da jovem Mikaella de Cássia para os animais silvestres mudou após uma atividade diferenciada na Escola Conde Corrêa de Araújo, em São Lourenço da Mata. Analistas da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) palestraram sobre a defesa e a preservação da fauna, nesta quinta-feira (24), para 80 alunos do Ensino Médio da escola. No encontro, o tema tráfico de animais foi debatido e ainda foi apresentado o vídeo "Silvestre não é pet", mostrando a cultura de tratar animais da floresta como se fossem animais domésticos ou mesmo integrantes da família.
"Se eu não quero viver presa, não devo aprisionar o que é para estar livre", comentou Mikaella, após a palestra. A aluna contou que a exposição do tema "abre os olhos das pessoas para o direito de viver de todo tipo de animal, como cobras, lagartos e abelhas, que eu detestava, mas que têm funções específicas e importantes na natureza".
A palestra na escola de São Lourenço faz parte das atividades promovidas pela CPRH em comemoração à Semana da Fauna, que reúne ainda ações como teatro ambiental, trilha ecológica, soltura de animais, ações de fiscalização e distribuição de publicações educativas.
De acordo com o biólogo Eduardo Vasconcelos, chefe do setor de Licenciamento de Fauna da CPRH, um dos desafios de palestrar em escolas é adequar a informação ambiental técnica e científica aos jovens, usando uma linguagem direta e atual, que gere entendimento e adesão à causa. Vasconcelos fez parte da equipe recebida na escola pelo professor de biologia Flávio Freire, satisfeito com os resultados da palestra. "Esse tipo de atividade diferenciada complementa o conteúdo visto em sala de aula e traz nova vida à realidade da escola, que lida com tantas dificuldades", comentou.
De acordo com o biólogo Eduardo Vasconcelos, chefe do setor de Licenciamento de Fauna da CPRH, um dos desafios de palestrar em escolas é adequar a informação ambiental técnica e científica aos jovens, usando uma linguagem direta e atual, que gere entendimento e adesão à causa. Vasconcelos fez parte da equipe recebida na escola pelo professor de biologia Flávio Freire, satisfeito com os resultados da palestra. "Esse tipo de atividade diferenciada complementa o conteúdo visto em sala de aula e traz nova vida à realidade da escola, que lida com tantas dificuldades", comentou.
Em cerca de uma hora e meia, as analistas Erica Monte e Sylvia Nino, da equipe de Educação Ambiental da CPRH, socializaram informações sobre o trabalho exercido pela Agência, diferenças entre animais silvestres, domésticos, nativos e exóticos, reabilitação e reintrodução na natureza, maus tratos e tráfico de animais silvestres.
"A educação ambiental faz o diálogo entre o conhecimento técnico e o senso comum. Um de nossos objetivos é incentivar a denúncia do confinamento indevido e a entrega voluntária de animais à CPRH, para reabilitação e posterior soltura", explicou Erica Monte.
"A educação ambiental faz o diálogo entre o conhecimento técnico e o senso comum. Um de nossos objetivos é incentivar a denúncia do confinamento indevido e a entrega voluntária de animais à CPRH, para reabilitação e posterior soltura", explicou Erica Monte.
Palestra com o mesmo tema se realiza hoje (25) pela manhã na Escola Barros Carvalho, no bairro do Cordeiro, em Recife. A programação da Semana da Fauna da CPRH se encerra logo mais às 15h, com apresentação de teatro ambiental (esquete "Árvore: E Eu com Isso?") na Escola Pernambucana de Circo, no bairro da Macaxeira.
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL - NCSEA/CPRH
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