27 janeiro 2025

Petrolândia: Homem morre em incêndio em residência na Rua Eronides Maria dos Santos, na quadra 08, na noite desta segunda (27/01/2025) - VÍDEO



Um homem acamado, com problema de alzheimer, identificado por Otávio Mendes Araújo, morreu na noite desta segunda-feira (27/01/2025) carbonizado durante um incêndio na casa onde morava na Rua Eronides Maria dos Santos, na Quadra 08 de Petrolândia A vítima foi isentificada pelo nome de Vítima: Otávio Mendes de Araújo

Vítima: Otávio Mendes de Araújo


Não se sabe como o incêndio começou.

A reportgagem do Blog de Assis Ramalho e Web Rádio Petrolândia esteve presente no momento do incêndio e fez registro. 

Até o fechamento desta matéria o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar estavam presentes no local para executar procedimentos de praxe.

Essa matéria está em atualização, maiores informações a qualquer momento 

VEJA VÍDEO


Por Redação do Blog de Assis Ramalho


Prefeitura de Petrolândia divulga programação do Carnaval 2025

 

O Prefeitura de Petrolândia divulgou nesta segunda-feira (27) a programação do Carnaval 2025. A publicação foi feita em rede social.

Confira abaixo a programação:

28 de Fevereiro:
- Abertura oficial
- ⁠Paredões seguidos de bloquinhos

01 de Março:
- Banda local - 18h
- ⁠Eternos Amigos - 20h
- ⁠Super Oara - 22h

02 de Março:
- Banda local - 16h
- ⁠Nana Chicleteira - 18 h
- ⁠Márcia Freire - 20 h

03 de Março:
- Banda local - 19h
- ⁠Michel Brocador - 21h
- ⁠Vanessa Porto - 23h

04 de Março:
- Banda local - 17h
- ⁠Natiblue - 19h
- ⁠Wallas Arrais - 21h

Além da programação, o destaquendo pôster foi a alteração do símbolo oficial do município, o brasão da Prefeitura de Petrolândia, que aparece com novo visual, ao lado da também repaginada Secretaria de Cultura, em lugar de Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer.
  
Blog de Assis Ramalho

O "último Adeus a Labi, "o galinho" - Símbolo do futebol, da dança e do comércio de Petrolândia

 

Fotos e vídeos: Assis Ramalho

Em momento de homenagem, o corpo foi aplaudido na chegada ao cemitério São Francisco.



Após orações na Capela do Cemitério, o corpo foi levado para o túmulo ao som da música Tareco & Mariolal', do cantor Flávio José. " Praticamente todos os dias ele mandava a gente tocar essa música, era a favorita dele, disse Edú, um dos filhos. VEJA VÍDEO ABAIXO


Familiares e amigos se despediram de Labí, sepultado na manhã desta segunda-feira (27/01/2025) no Cemitério São Francisco, em Petrolândia. João Ferreira, o Labí - ele foi símbolo do comércio, do futebol e das notes dançantes nos "clubes" da velha e nova Petrolândia.

Após o velório realizado na residência da família, na Rua Gonçalves Dias, na Quadra 07 de Petrolândia, o cortejo fúnebre - acompanhado por familiares e amigos - dirigiu-se ao Cemitério de Petrolândia por volta das 09:30h.

Em momento de homenagem, o corpo foi aplaudido na chegada ao cemitério São Francisco. 

Após orações na Capela do Cemitério, o corpo foi levado para o túmulo ao som da música Tareco & Mariolal', do cantor Flávio José. " Praticamente todos os dias ele mandava a gente tocar essa música, era a favorita dele, disse Edú, um dos filhos.

Houve mais aplausos na hora do sepultamento.

Petrolândia perde uma verdadeira lenda

Na antiga cidade de Petrolândia, 'Galinho', como também era conhecido, foi o primeiro funcionário da Padaria São Francisco do empresário João Rodrigues (in memorian), pai de Armando Rodrigues, do Grupo Sanfrancisco.

Labí é o que podemos chamar de uma verdadeira lenda do comércio de Petrolândia. Desde sua adolescência, dedicou sua vida à profissão de balconista. Com o seu carisma e dedicação a profissão que abraçou, por mais de 60 anos prestou serviços ao grupo que lhe deu o primeiro emprego.Ele também trabalhou por vários anos no Grupo Sanfrancisco na atual Petrolândia.

Labi também foi um dos maiores desportista de Petrolândia. Foi atleta e fundador do lendário time do Canta Galo, clube que marcou época na antiga cidade (hoje submersa as águas do Rio São Francisco)

Amigo desde os tempos de juventude, Francisco Saturno disse a reportagem do Blog de Assis Ramalho e da Web Rádio Petrolândia, que Labí era famoso por suas danças nos tempos do sapato de sola e alpargatas de couro, Veja no relato abaixo

''Do pragmático nome Laby, mais conhecido, dos seus breques de danças, no tempo do sapato de sola e alpargatas de couro a deslizar nas mogangas , eram empolgantes. Claro haviam outros com grandes estilos, mas os de Laby eram inventivos, sociais na pista. Breques de giro e estilo de malandragens gafieiras, éramos ágeis felizes em dancing-days irreverentes. Não me entristece a sua partida, o mais me relevam muito mais escrever forte as emoções de legado que esses amigo nos deixou. Muitas paginas se passaram donde marcaram o seu personal LABI do futebol, da dança e das boas festinhas de carnaval. Continuarei a fazer coletâneas para estilar-me na persona que estou criando nos meus textos. Vou tentar criar um personavel (boneco de estilo), jogador e chuteira com um pé de sapato de sola. Se alguém quiser ajudar, estou aqui.
As saudades se marcarão, mais a prevalência das boas lembranças e recordações, se nutrem, personifica e cria a personalidade de cada um'' disse o amigo.

VEJA ABAIXO VÍDEO E FOTOS DO ÚLTIMO ADEUS A LABÍ

Feira de Santana (BA)/Petrolândia(PE): Em nota ao Blog de Assis Ramalho, Francisco Saturno faz emocionante relato sobre o histórico de Labi: "Grande pesar pela perda de um grande personagem amigo de infância"



Caro Assis Ramalho

Vejo-me com grande pesar pela perda de um grande personagem amigo de infância, como de todos os mais remanescentes de nossa inesquecível Petro. Esse personagem estavam em meus projetos de narrativas as quais venho realizando a algum tempo, especialmente de minha velha terra. E, certamente a historia de um personagem chamado LA+BI, como chamei de "sinopses" para lembrar desse meu conterrâneo que marcou registradas gingas em seu empolgante dançar.
Estava justamente pesquisando as paginas passadas, donde se, envolvíamos, com os dances-day saudáveis do salão de Panta e seguidos de D Marieta. São tantos os motivos belos e marcantes as quais foram registrados na evolução do tempo, para o tempo das melhores recordações sociais.
Do pragmático nome Laby, mais conhecido, dos seus breques de danças, no tempo do sapato de sola e alpargatas de couro a deslizar nas mogangas , eram empolgantes. Claro haviam outros com grandes estilos, mas os de Laby eram inventivos, sociais na pista. Breques de giro e estilo de malandragens gafieiras, éramos ágeis felizes em dancing-days irreverentes.
Empolgam-me falar...... e vou além das minhas paginas inventivas.
Não me entristece a sua partida, o mais me relevam muito mais escrever forte as emoções de legado que esses amigo nos deixou.
Somos da mesma quase idade, e muitas paginas se passaram donde marcaram o seu personal LABI do futebol, da dança e das boas festinhas de carnaval.
Continuarei a fazer coletâneas para estilar-me na persona que estou criando nos meus textos. Vou tentar criar um personavel (boneco de estilo), jogador e chuteira com um pé de sapato de sola. Se alguém quiser ajudar, estou aqui.
As saudades se marcarão, mais a prevalência das boas lembranças e recordações, se nutrem, personifica e cria a personalidade de cada um. PENSE.
 
Por: Francisco Saturno 




Francisco Saturno atualmente mora em Feira de Santana/BA)

Notícia relacionada

Emboscada: Lampião queria pegar Zé Guedes à mão em Serra Talhada: Por Ananias Solon



Por Ananias Solon*

Essa fantástica história tive o prazer de escutar por várias vezes do nosso saudoso amigo Zé Alves que também, em caráter de testemunho vivo, escutou por várias vezes do próprio Zé Guedes antes de falecer.

Foi no começo das desavenças entre Zé Saturnino, da Fazenda Pedreira em Serra Talhada, em Pernambuco, e os irmãos Ferrreira, do Sítio Passagem das Pedras, também em Serra Talhada, que se deu essa tremenda cilada.

Zé Guedes era um fiel protetor e homem de confiança de Zé Saturnino. Ele era um caboclo mulato, esperto, bom no gatilho. No ano de 1919, mês de novembro, as trovoadas estavam boas, a caatinga estava verde. Zé Guedes foi fazer uma visita ao Major João Nogueira, da Fazenda Serra Vermelha, que era sogro de Zé Saturnino.


Nessa época a encrenca de Zé Saturnino e os Ferreira estava acirrada. Os Ferreira tinha sede de pegar Zé Guedes de todo jeito. O Major João Nogueira, já de idade, inadivertidamente, mandou Zé Guedes apanhar uma carga de milho no paió do chalé da roça de dentro, que ficava a 4 km da Fazenda Serra Vermelha.

Zé Guedes era um homem desassombrado e corajoso. De posse de um rifle tipo Bala U, de 18 tiros a tiracolo e um borná com bastante balas, seguiu puxando o jumento com a cangalha e caçuás para o referido roçado. Chegando na porteira, deu uma olhada na várzea descampada e viu o chalé do milho encostado ao cercado.

Virgulino e Antônio Ferreira, juntos com seus cabras, sempre de tocaia nas terras do Major João Nogueira, que era sogro de Zé Saturnino, estavam prontos pra dar o bote nas presas inimigas: Zé Saturnino e Zé Guedes.

Avistaram Zé Guedes a caminho do chalé. Prontamente se camuflaram na caatinga verde e, silenciosamente, encostaram no chalé a uns 20 metros de distância e ficaram escondidos. Zé Guedes chegou ao chalé, amarrou o jumento em um pé de pereiro, tirou os caçuás da cangalha e colocou na porta.

Curiosamente levantou a cabeça, deu uma olhada até onde a vista alcançava, certificou-se de que não havia nada de estranho ao redor da casa, encostou o rifle na porta da casa e lá dentro, começou a encher os caçuás de milho.

De repente, Zé Guedes viu aquela sombra passar sobre suas costas. Ele levantou a vista, olhou por cima do lombo e lá estava Virgulino Ferrreira com seu rifle na mão e Antonio Ferreira olhando para ele e foram logo dizendo: “Que caçada a gente acertou hoje não foi Zé Guedes?”