terça-feira, agosto 25, 2015

Petrolina: Instalação de grupo de trabalho dá início ao processo de gestão participativa da unidade de conservação Tatu-bola

Foto: Osvaldo Santos

As secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e de Agricultura e Reforma Agrária (Sara) de Pernambuco realizam no dia 28 de agosto, às 9h, no auditório da CODEVASF, em Petrolina, reunião de instalação do grupo de trabalho interinstitucional criado pela Portaria Conjunta nº 03, de 20/07/15, que tem como objetivo de propor adequações ao Decreto Estadual nº 41.546, de março de 2015, que criou o Refúgio da Vida Silvestre Tatu-bola, maior unidade de conservação (UC) no bioma caatinga de Pernambuco, com 110 mil hectares.

O grupo de trabalho formado por representantes de 25 instituições será também responsável pela elaboração do plano de manejo da UC, documento que estabelece as normas de uso e ações prioritárias para a conservação da área que abrange os municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do São Francisco.

Fazem parte do GT técnicos, pesquisadores e representantes da sociedade civil e do poder público municipal, estadual e federal. Entre eles estão: prefeituras, universidades, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), os conselhos de desenvolvimento sustentável, conselhos de meio ambiente e as câmaras municipais dos três municípios que abrangem a unidade, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sindicato dos trabalhadores rurais da região, entre outras.

O processo de construção do plano de manejo será realizado de forma participativa, através da realização de oficinas, audiência pública, além de momentos de imersão e vistas às comunidades inseridas no período da reserva Tatu-bola. Para o secretário executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Semas, Carlos Cavalcanti, “a ideia é compatibilizar as atividades e usos existentes na região, com a proteção ambiental, tendo como meta a sustentabilidade”.

A Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Tatu-bola foi criada em março de 2015 pelo Decreto Estadual nº 41.546, sendo a maior área de proteção integral do Estado. O Refúgio representa um marco na preservação da biodiversidade e permite reunir a existência de propriedades privadas e os interesses da população de forma compatível com a proteção ambiental. A área se caracteriza pela presença do bioma caatinga, um patrimônio biológico que não é encontrado em nenhum lugar do mundo além do Nordeste e cuja proteção necessita ser ampliada para atenuar os efeitos de secas mais intensas, previstas com o aquecimento global.

SEMAS-PE

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