O carro do lixo passou nesta rua ontem (sexta-feira) e recolheu todo o lixo que havia nela
Hoje é sábado. Acordo cedo e, para maior conforto de todos os gatos que vivem e transitam nesta casa, limpo o quintal, como de hábito diário. Abro o portão para varrer a calçada e eis que me deparo com um monte de sacos de lixo e entulhos jogados no meio (eu disse no meio e estão aí as fotos para provar) da rua Capitão Guilherme Antônio de Souza, na Quadra 12, em Petrolândia. O carro coletor do lixo passou ontem, como religiosamente passa nesta rua, sem falha e sem dúvida, chova ou faça sol, seja dia útil, dia santo ou feriado, todas as segundas, quartas e na sexta-feiras, cronograma de atendimento nesta quadra da cidade.
Como não aceito ter uma paisagem dessa em frente à minha residência durante todo o final de semana, vou limpar. Não tenho vergonha de limpar a rua, deveria ter quem coloca o lixo para fora no sábado de manhã, sabendo que a coleta só vai ser feita na segunda-feira e quem despeja seu lixo na calçada do vizinho. Antes de embalar tudo adequadamente, porém, investigo a procedência do material. Restos de varrição de quintal, restos de obra de reforma (blocos e azulejos quebrados), cabos de vassoura enferrujados, pedaços de cano, pedaços de madeira com pregos, embalagens das Lojas Americanas (a mais próxima é em Paulo Afonso-BA), uma caixa pequena de isopor quebrada, uma embalagem vazia de creme dental (personalizada como "lembrança do 1° aniversário de Maria Luísa"), atividade de escola, caixa vazia de lápis de cor, panfletos de candidatos, pratos plásticos, trapos, entre outras coisas.
Recolho e fotografo tudo para compartilhar com os leitores do Blog de Assis Ramalho e perguntar quem é o dono do lixo espalhado nas ruas de Petrolândia.
Lúcia Xavier/Blog de Assis Ramalho
Fotos: Lúcia Xavier
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