sexta-feira, novembro 08, 2013

Armando Monreiro e Fernando Bezerra bate-boca a caminho de 2014

Pré-candidatos ao Governo de Pernambuco em palanques diferentes, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) e o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) trocaram farpas publicamente, nessa quinta-feira, por apresentarem opiniões diferentes sobre a polêmica em torno do Canal do Sertão. Esta semana, na Assembleia Legislativa, foi levantado o questionamento de que o traçado da obra foi mudado, retirando algumas cidades pernambucanas que inicialmente estavam contempladas.

Questionado sobre a defesa do projeto original feita pelo senador no Congresso, Bezerra Coelho avaliou que Armando “pegou um negócio para ver se me colocava na berlinda”. Bezerra concedeu entrevista à imprensa para explicar o imbróglio em torno da construção.

“Ele (Armando) defendeu (o projeto original) ligeiramente. Ele não tem esta informação. Eu até, digamos assim, compreendo a posição dele, porque quando a notícia saiu (na imprensa) pareceu que não houve diálogo”, completou o ex-ministro.



Por telefone, Armando disse que, neste debate, prefere ficar ao lado do ex-deputado federal Osvaldo Coelho (DEM) - tio e adversário político do ex-ministro -, um dos primeiros a apontar (e criticar) a mudança do traçado, justificando que o democrata tem acúmulo de experiência e autoridade para tratar do assunto.

“Ele (Osvaldo) é um pernambucano que conhece muito esta matéria. Aliás, conhece muito antes do ministro (sic). Fernando há de reconhecer que, se existe um opinião diferente, nasce da própria região e da família dele”.

No Senado, Armando criticou que a área de irrigação foi reduzida de aproximadamente 110 mil hectares de terras para pouco mais de 33 mil hectares, incluindo apenas Petrolina, Santa Cruz, Dormentes e Santa Filomena. “Foram deixadas ao largo áreas de terras irrigáveis de elevada fertilidade na região do Araripe e também do Sertão Central”, reclamou.

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