Coco com abertura em quadrado para consumo da água por canudo e da polpa com colher (Foto ilustrativa)
O calor do verão na cidade de Petrolândia, no sertão de Pernambuco, tem atingido novos patamares em 2023, com o calorão causado pelo fenômeno El Niño. Na rotina diária, os moradores procuram alívio como podem. Maior número de banhos, sombrinhas, chapéus, ventiladores, ar condicionado e ingestão de bastante água e bebidas geladas. No entanto, na Capital Pernambucana da Coconicultura, a água de coco é uma das bebidas não alcoólicas mais procuradas pelos frequentadores do centro comercial da cidade.
Um grande cacho de cocos verdes próximo à porta da Lanchonete Patriota, ao lado da Lotérica Styllu's, por exemplo, é uma isca e um aviso para os pedestres que transitam pela Rua Manoel Borba (rua dos bancos), no centro da cidade: "Temos água de coco". Pronto! O freguês está capturado pelos olhos e pela goela. Tem coco e é do bom, geladinho e refrescante. Três reais pagam pelos minutos do prazer da degustação dessa delícia líquida. De acordo com Juarez Patriota, proprietário da lanchonete, nesse período de grande quentura, a média de vendas tem sido de 80 cocos por dia.
Se os dias estão quentes demais, as noites não ficam atrás, então a aguinha de coco gelada, servida na embalagem natural (a casca) cai bem a qualquer hora. Na Quadra 01, por exemplo, costuma haver coco verde gelado no Bar do Regi (Rua Bela Vista, entre a praça e a rua do Ginásio de Esportes), mercearia das antigas, com atendimento no balcão de janela. O local que funciona de manhã à noite já é famoso pela cerveja geladíssima, outra opção para matar a sede veranil. Tomou a água e sentiu aquele desejo quase inconfessável de comer a "laminha" (polpa tenra) que tem dentro do coco e faz dó desperdiçar? Não sinta vergonha. Peça, educadamente, e Regi parte o coco para você.
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