sábado, fevereiro 18, 2023

Após 2 anos, Galo da Madrugada volta às ruas do Recife; bloco fala em 2 milhões de pessoas


Pabllo Vittar no Galo da Madrugada — Foto: Joalline Nascimento/g1

Juliette no Galo da Madrugada — Foto: Ricardo Labastier/Titular Fotografia

Após dois sem desfilar por causa da pandemia de covid-19, o Galo da Madrugada, finalmente, voltou com tudo às ruas do Centro do Recife neste Sábado de Zé Pereira, 18 de fevereiro.

Sob o tema “Viva a vida, viva o frevo, viva Enéas”, o maior bloco do mundo arrastou uma verdadeira multidão. A diretoria do Galo da Madrugada estimou, ainda antes do desfile, que um público de 2 milhões de pessoas participariam da folia.

Certamente, no final da década de 1970, quando o Galo da Madrugada foi criado, contando com a participação de aproximademnte 80 pessoas, niguém poderia imaginar que a agremiação se tornaria o sucesso de público que é.

O tamanho do símbolo maior do bloco, o Galo Gigante, erguido na Ponte Duarte Coelho com o tema "Galo Preto Ancestral", talvez, dê um pouco da dimensão da grandiosidade do bloco.

A festa começou logo cedo, às 7h, antes mesmo do desfile, com o tradicional café da manhã do Galo da Madrugada. Realizado no Forte das Cinco Pontas, o evento recebeu os foliões saudosos com direito a bolos, queijos, salgados e sucos.

Com a bateria reabastecida, o Galo da Madrugada, reconhecido pelo Guinness World Records como maior bloco do planeta, saiu em seu 44º desfile, com uma homenagem ao artista plástico Ary Nóbrega, que faleceu em 2020, e ao cantor Claudionor Germano.

Assinados pelos artistas plásticos Sandro Nóbrega — filho de Ary Nóbrega — e Acácio Damasceno, os carros alegóricos deram um tom todo especial ao desfile. As alegorias fizeram referência ao tema e aos homenageados do bloco.

Além dos carros alegóricos, 30 trios elétricos com nomes locais e nacionais animaram os foliões por onde passaram.

Para manter a tradição do Galo da Madrugada, todos os trios foram comandados por artistas locais e consagrados da música pernambucana, como Almir Rouche, André Rio, Marrom Brasileiro, Gustavo Travassos, Quinteto Violado, Gerlane Lops, Bia Villa-Chan, Geraldinho Lins, Nena Queiroga, entre outros.

Coube a estes gigantes o dever de garantir o intercâmbio cultural, convidando artistas de outras partes do Brasil, como a paraibana Juliette, além de Gaby Amarantos, Fafá de Belém, Pabllo Vittar, Maria Gadú e Luiza Possi.




Marcelo Aprígio
Tv Jornal

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