No próximo dia 19, comemora-se o Dia Global do Empreendedorismo Feminino. A data, oficializada pela ONU, em 2014, é uma iniciativa para ressaltar a participação das mulheres no desenvolvimento econômico de um País.
O cenário de um mercado de trabalho pouco promissor para as mulheres - no Brasil, embora elas sejam a maioria da população (51,4 %), segundo o IBGE, e terem maior tempo de estudo (7,8 anos) em relação aos homens (7,4 anos), levantamento da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) aponta que a desigualdade de salários em comparação com os homens ainda excede os 25 %. Diferença que, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), só será nula daqui 87 anos - ao invés de desestimulá-las, vem motivando o empreendedorismo entre elas. Pouco dispostas a esperar tanto tempo para obter as mesmas oportunidades na conquista pelo emprego, cada vez mais elas optam por abrir o próprio negócio.
Nos Estados Unidos, as mulheres já despontam na participação no desenvolvimento econômico do País, segundo informações do Índice Global de Desenvolvimento de Empreendedorismo por Gênero. O Brasil aparece na 36ª colocação do levantamento, com 43 % dos donos de empresas do sexo feminino. Do total de empreendimentos ativos no País, 30 % estão sob o comando das mulheres ou as têm como sócias.