Ponto vermelho mostra local de tremor de magnitude 8,8, na costa leste da Rússia, em 29 de julho de 2025 — Foto: USGS
Por Wesley Bischoff, g1 Um terremoto de magnitude 8,8 provocou um tsunami na Península de Kamtchatka, no leste da Rússia, na manhã de quarta-feira (30), pelo horário local — noite de terça-feira (29), no Brasil. O fenômeno também foi registrado no Japão e no estado do Havaí, nos Estados Unidos. Autoridades emitiram alertas para risco de ondas destrutivas em diversos países banhados pelo Oceano Pacífico.
No Havaí, as ondas atingiram a costa na madrugada. Voos foram cancelados em Maui e toda a atividade comercial foi suspensa.
Mapa mostra alertas de tsunami no Oceano Pacífico, além de avisos para a costa leste da América do Norte — Foto: Sistema de Alerta de Tsunamis dos EUA
Veja um resumo do que se sabe até agora:* o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi a 125 km de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade de 165 mil habitantes na Península de Kamtchatka, extremo leste russo.
* O tremor foi registrado a 19,3 km de profundidade, o que pode favorecer a formação de tsunamis.
* Segundo o governo russo, um tsunami perigoso e poderoso foi observado na costa de Kamtchatka. Ondas de até 4 metros foram registradas.
* Parte da população começou a ser retirada de casa em algumas áreas de Kamtchatka.
O tremor provocou estragos na Rússia. A agência estatal Tass afirmou que várias pessoas sofreram ferimentos leves, incluindo em um aeroporto.
* Os EUA alertaram para “ondas perigosas” em partes da Rússia, Japão e Havaí.
* A TV estatal japonesa disse que o tsunami chegou ao norte do país, mas com ondas abaixo de 1 metro. O governo do Japão prevê que novas ondas podem atingir até 3 metros e emitiu alertas de emergência para a população.
* O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico (PTWC, na sigla em inglês) afirmou que um tsunami atingiu o Havaí nesta madrugada. O governo do estado já havia determinado que parte da área costeira fosse evacuada, pois "ondas de tsunami destrutivas" são esperadas.
* Avisos foram emitidos para quase toda a costa do continente americano, inclusive em países como Estados Unidos, México, Chile e Equador. O risco nessas áreas, no entanto, é considerado menor.
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