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História de Lampião inspira produção teatral O Massacre de Angico em Serra Talhada — Foto: Divulgação
Peça revisita trajetória de Lampião misturando história, cultura popular e memória do cangaço no Sertão de Pernambuco.
Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, recebe entre os dias 23 e 27 de julho a 12ª edição do espetáculo O Massacre de Angico — A Morte de Lampião. As apresentações ocorrem sempre às 20h, na Estação do Forró, com entrada gratuita. O evento marca os 30 anos do grupo cultural Cabras de Lampião e promete atrair milhares de pessoas para um dos maiores espetáculos teatrais ao ar livre de Pernambuco.
A montagem revive a saga de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, líder do cangaço e figura lendária da história nordestina. O enredo aborda o confronto que levou à morte do líder do cangaço, em 28 de julho de 1938, na Grota de Angico (SE), mas também os dilemas, paixões e a face humana do Rei do Cangaço. A dramaturgia é assinada por Anildomá Willans de Souza, pesquisador do cangaço e natural de Serra Talhada.
“O público vai conhecer um Lampião sensível, afetuoso e apaixonado por poesia. Não é só o chefe temido pelos coronéis, mas um homem que viveu intensamente sua época”, destaca Anildomá, que também coordena a produção.
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O ator e dançarino Karl Marx interpreta o cangaceiro Lampião e a atriz Bruna Florie interpreta Maria Bonita. — Foto: Divulgação
Dirigido por Izaltino Caetano, nome conhecido do teatro popular em Pernambuco, o espetáculo envolve um elenco de 30 atores, 70 figurantes e mais de 40 profissionais técnicos e administrativos. No papel de Lampião está o ator e dançarino Karl Marx, natural de Serra Talhada, que interpreta o cangaceiro ao lado da atriz Bruna Florie, de Triunfo, no papel de Maria Bonita.
“Lampião é um símbolo, um mito, uma memória coletiva. Interpretá-lo é um orgulho e também uma missão, principalmente por eu ser daqui, da terra onde tudo começou”, afirma Karl Marx.
O cenário busca transportar o público para o sertão nordestino e para lugares históricos do cangaço, criando uma experiência visual e emocional. A produção espera reunir milhares de espectadores durante os cinco dias de apresentação.
O Massacre de Angico retrata a trajetória de Lampião desde os conflitos familiares com o fazendeiro Zé Saturnino, em Serra Talhada, até sua entrada no cangaço após a morte do pai.
Por g1 Caruaru
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