domingo, abril 17, 2016

Sessão de votação do impeachment na Câmara começa com tumulto e ameaças

Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão quando parlamentares contrários ao impeachment estendem uma faixa com a frase 'Fora, Cunha' atrás da mesa diretora comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Evaristo Sá/AFP)

A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.

Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões. O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo.

Enquanto isso, deputados pró e contra impeachment trocaram empurrões. Deputados abriram uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.

Cunha disse que a presença atrás da mesa era permitida, mas não com faixas. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a confusão, quando o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), já fazia seu discurso, Cunha interrompeu e determinou que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.

Do G1, em Brasília

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