quinta-feira, junho 09, 2016

PF de PE desarticula quadrilha que deu prejuízo de R$ 600 mil à Caixa Econômica por clonagem de cartão


O grupo era especializado em clonar cartões de crédito (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A Polícia Federal em Pernambuco realiza nesta quinta-feira uma operação para desarticular uma quadrilha interestadual de clonagem de cartões de crédito acusada de causar um prejuízo de R$ 600 mil à Caixa Econômica Federal (CEF), entre os anos de 2013 e 2014.

A Operação Cartão Vermelho cumpre um mandado de prisão no bairro de Conceição, em Paulista, e seis intimações para tomada de depoimentos em Paulista e em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Os suspeitos começaram a ser investigados em 2014 após a PF receber relatos de uma empresa prestadora de serviço da CEF que gerenciava cartões de crédito sobre o registro de uma grande incidência de clonagem de cartões de crédito no Grande Recife. Nos estabelecimentos comerciais onde os cartões clonados teriam sido utilizados, os agentes obtiveran imagens e comprovantes de pagamentos, conseguindo identificar suspeitos, alguns deles de uma mesma família.

As investigações identificaram um automóvel pertencente ao principal líder da quadrilha, identificado como o camelô Éder Lopes da Silva Júnior, de 46 anos, natural de Afonso Bezerra e morador de Nova Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

Compras realizadas em uma empresa de bebidas ajudaram a apontar outro suspeito: Antônio Barros de Oliveira, possivelmente um nome falso utilizado pelo camelô. Numa loja de tatuagens em Olinda, Éder Lopes também teria utilizado cartões de créditos fraudados para fazer tatuagens em seu corpo.

O suspeito tem mandado de prisão expedido pela 12ª Vara Criminal da Justiça Estadual da Comarca de Natal, após ter sido condenado em 2012 pela 36ª Vara da Justiça Federal a pena de três anos e seis meses de prisão por furto qualificado, utilizando o nome de Antônio Barros de Oliveira. As penas somadas dos crimes de estelionato qualificado, furto qualificado e associação criminosa, podem chegar há mais de oito anos de reclusão.

Diario de Pernambuco

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