O delegado do Crato, Diogo Galindo, responsável pela investigação da morte do prefeito de Nova Olinda, Ronaldo Sampaio, disse nesta quarta-feira (27) não haver indícios de suicídio no caso. "O corpo não estava em posição habitual de prática de suicídio, segundo a nossa experiência", diz.
"Essa [a hipótese de suicídio] é a primeira linha de raciocínio e é natural que assim o seja, mas a gente vai aguardar as informações da perícia. É a prova técnica, aliada à prova testemunhal, que vai esclarecer como as coisas realmente aconteceram", explica Galindo.
O prefeito foi encontrado morto no início desta tarde em um matagal no limite com a cidade de Crato, no Sul do Ceará. De acordo com a Polícia Civil, o gestor foi achado sentado, encostado a uma árvore com o cinto em volta do pescoço. Ele estava no fim de uma trilha na comunidade Sítio Zabelê.
Ronaldo Sampaio estava desaparecido desde a manhã desta quarta e o corpo foi encontrado por equipes de buscas dos bombeiros e polícias civil e militar, a cerca de 100 metros de onde teria sido visto pela última vez. "Ele estava em um carro numa estrada com a secretária, parou o carro, disse à secretária que iria ao matagal e não retornou mais. Só foi localizado o corpo horas depois", explica o policial militar Antônio Marcelo Alves.