Fotos: Nando Chiappetta/Alepe
Professora e pesquisadora da Universidade de Pernambuco, Wanessa da Silva apresentou estudo sobre os efeitos dos infrassons e ruídos audíveis emitidos pelos aerogeradores em comunidades do Agreste Meridional. Os danos atingem a saúde mental, com consequências como insônia, ataques de pânico e ansiedade, e também a física, com prejuízos para visão e audição, hipertensão, lesões cardiovasculares e até mesmo alergias aos resíduos lançados no ar.
No estudo realizado na comunidade de Sobradinho, em Caetés, foi constatado que a distância média até as turbinas é de 411 metros, chegando a 100 metros em alguns casos. Wanessa diz que os infrassons podem causar danos em um raio de 15 quilômetros. “Então, é um conjunto de problemas né, a gente já fala da síndrome da turbina eólica e a doença vibroacústica, que já é devidamente estudado né, mostrando que essas torres, a aproximação e o contínuo convívio com essas torres leva para essas duas doenças e essa síndrome né, então isso a gente já consegue observar nas comunidades aqui de Pernambuco.”