O governo federal lança, nesta terça-feira (26/9), a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, que tem o objetivo de levar internet para uso administrativo e pedagógico para todas as 138,3 mil escolas públicas brasileiras de educação básica até 2026. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, mais da metade dessas escolas não têm wi-fi ou têm conectividade limitada, como só na sala da direção, sem uso pedagógico.
A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas pretende coordenar políticas federais, estaduais e municipais para universalizar a conectividade nas escolas públicas da educação básica.
“O presidente orientou que nós construíssemos uma estrutura para conectar todas as escolas públicas deste país. Até porque o mundo hoje não é mais uma ilha, a garotada está conectada e quer ter mais informações”, disse Santana, mais cedo, nesta terça, na live semanal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O programa lançado nesta terça tem cinco frentes: disponibilizar energia elétrica por rede pública ou fonte renovável em todas as escolas; expandir a tecnologia de acesso à internet de alta velocidade mediante a implantação e manutenção de rede de fibra ótica, de satélites e outras soluções; contratar serviço com velocidade que permita o uso de vídeos, plataformas educacionais, áudio, jogos, entre outros recursos; disponibilizar rede sem fio segura para acesso à internet nos ambientes escolares; e disponibilizar equipamentos e dispositivos eletrônicos portáteis de acesso à internet nos parâmetros adequados.
As escolas públicas brasileiras, segundo o governo, serão conectadas por fibra óptica ou via satélite com uma velocidade adequada para fins pedagógicos. Além disso, as unidades de educação contarão com cobertura completa de rede wi-fi. Já para as escolas que não têm acesso à energia elétrica ou que possuem somente acesso à energia elétrica de gerador fóssil, será viabilizada a conexão com a rede pública de energia ou disponibilizados geradores elétricos fotovoltaicos.
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