sexta-feira, novembro 11, 2022

Gabinete de Transição já tem mais de 50 nomes definidos. Veja lista


O Gabinete de Transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem 57 nomes confirmados. Serão quatro coordenações e 28 núcleos temáticos, divididos em diversos assuntos, como educação, saúde, cultura, segurança pública e meio ambiente.

O primeiro nome confirmado foi o de Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito que coordenará a transição. Na terça-feira (8/11), ele assinou a portaria que instalou o gabinete, em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O local é usado como sede desde 2002, e ficará ocupado pela equipe até a primeira semana de janeiro.

Segundo integrantes da transição, haverá mais de 100 pessoas trabalhando no grupo, desde selecionados até voluntários. O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, afirmou que já indicou 50 nomes, além de 32 não remunerados. No total, 150 pessoas podem ser contratadas, de acordo com a Constituição.



No primeiro escalão do gabinete, ainda há Floriano Pesaro (PSDB) com a coordenação executiva. O ex-deputado foi secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo no governo de José Serra (PSDB) e secretário estadual na gestão de Alckmin e Gleisi Hoffman (PT), com a articulação política. O coordenador jurídico será o servidor Jorge Rodrigo Araújo Messias, conhecido por ser chamado de “Bessias” em um grampo entre Lula e a ex-presidente Dilma.

Rosângela Lula da Silva, a Janja, a futura primeira-dama, será a coordenadora dos preparativos da posse, em 1º de janeiro.

Conselho partidário
Na terça-feira, Alckmin anunciou os escolhidos para o conselho partidário, a ser integrado por 11 siglas, além do PT e PSD. Os representantes serão:Antônio Brito (PSD);
Carlos Siqueira (PSB);
Daniel Tourinho (Agir);
Felipe Espirito Santo (Pros);
Gleisi Hoffmann (PT);
Guilherme Ítalo (Avante);
Jefferson Coriteac (SD);
José Luiz Penna (PV);
Juliano Medeiros (PSol);
Luciana Santos (PCdoB);
Wesley Diógenes (Rede);
Wolney Queiroz (PDT).
EconomiaPérsio Arida, ex-presidente do Banco Central;
André Lara Resende, economista;
Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda;
Guilherme Mello, economista.
ComunicaçãoPaulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações;
Jorge Bittar, ex-deputado federal;
Cesar Álvarez, ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações;
Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos.
Direitos HumanosMaria do Rosário, deputada federal (PT-RS);
Maria Vitória Benevides;
Silvio Almeida, advogado;
Luis Alberto Melchetti, doutor em Economia;
Janaína Barbosa de Oliveira, movimento LGBTQIA+;
Rubens Linhares Mendonça Lopes, setorial Pessoa com Deficiência;
Emídio de Souza, deputado estadual (PT-SP).
Igualdade RacialNilma Mino Gomes, ex-ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos;
Givania Maria Silva, quilombola e doutora em Sociologia;
Douglas Belchior;
Thiago Tobias, advogado coalizão negra;
Ieda Leal;
Martvs das Chagas, secretário de Planejamento de Juiz de Fora (MG);
Preta Ferreira, movimento negro e moradia.
Orçamento, Planejamento e GestãoGuido Mantega, ex-ministro da Fazenda;
Enio Verri, deputado federal;
Esther Duek, economista e professora;
Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal Economia.
Indústria, Comércio e ServiçosGermano Rigotto, ex-governador;
Jackson Schneider, executivo da Embraer;
Rafael Luchesi, Senai;
Marcelo Ramos, deputado federal (AM).



Pequena EmpresaAndré Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do RJ;
Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrae;
Tatiana Conceição Valente, especialista em Economia Solidária;
Paulo Feldman, professor da USP.
MulheresAnielle Franco;
Roseli Faria, economista;
Roberta Eugênio, mestre em Direito;
Maria Helena Guarezi, professora;
Eleonora Menecuti, ex-ministra;
Aparecida Gonçalves, ex-titular da Secretaria Nacional da Violência contra a Mulher.

Metrópoles

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