
Torres (esquerda) e Ramagem (direita) perdem oficialmente seus cargos na PF - (crédito: Reprodução)
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, assinou nesta quarta-feira (3/12) as portarias que retiram o vínculo empregatício de Alexandre Ramagem e Anderson Torres com a Polícia Federal, Na prática, oficialmente, é a demissão de ambos da corporação. Os atos serão publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4) e cumprem determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) pela condenação por participação na tentativa de golpe de Estado. As planilhas da Polícia Federal no Portal da Transparência têm o nome mascarado dos servidores por questões de segurança. Com isso, não é possível saber a remuneração mensal que teriam direito.
Mesmo após o desligamento, processos administrativos disciplinares (PADs) continuam em andamento contra os dois. Ramagem, atualmente deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro, foi condenado pela Primeira Turma do STF a 16 anos de prisão. Leia também: Gilmar decide que apenas PGR pode pedir impeachment de ministros do STF
Pouco antes do julgamento, ele viajou de avião para Boa Vista e, de lá, seguiu de carro para a fronteira com a Guiana ou a Venezuela. No momento, é considerado foragido por estar em território norte-americano.
Já Anderson Torres, que foi ministro da Justiça também no governo Bolsonaro e chefe da Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos golpistas de janeiro de 2023, recebeu pena de 24 anos de prisão. Após tramitação do trânsito em julgado e início do cumprimento da pena, ele foi preso no prédio do 19º Batalhão de Polícia Militar do DF, no Complexo Penitenciário da Papuda, conhecido como "Papudinha".
Correio Braziliense
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