
Edinho Silva, à direita de Humberto Costa, assume cargo comandado interinamente pelo senador pernambucano
*JC com Estadão Conteúdo
O Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu Edinho Silva como presidente da sigla, após votação interna realizada no domingo (6). O ex-prefeito de Araraquara teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Edinho conseguiu a vitória no primeiro turno. Ele teve 239,1 mil votos, ou 73,48% dos 342,3 mil votos de petistas de todo o País. Até a noite desta segunda-feira (7), o partido ainda precisava terminar de coletar as cédulas de Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais, único estado que não realizou a eleição interna. O PT espera uma votação total de mais de 400 mil eleitores.
Candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT, Edinho teve dificuldade para conseguir o aval da ala no início da campanha, mas fez um acordo ao ceder a indicação da tesouraria do partido. Ex-ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff, ele defende um PT mais moderado e a ampliação das alianças políticas para o embate de 2026.
Na coletiva, ao ser confirmado como o novo presidente do PT, Edinho ressaltou a necessidade de o partido renovar bandeiras históricas. “O PT precisará debater a importância da democracia, traduzi-la para o povo brasileiro. E não tenho nenhuma dúvida de que a democracia direta, o orçamento participativo e a participação popular são bandeiras que devemos revitalizar”, afirmou.
Segundo ele, nesse momento, "o governo está conduzindo e liderando o debate sobre justiça tributária. O presidente Lula está à frente desse processo, defendendo um país mais justo, sem privilégios, onde a justiça tributária se torne uma realidade para toda a sociedade”.
*JC com Estadão Conteúdo
O Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu Edinho Silva como presidente da sigla, após votação interna realizada no domingo (6). O ex-prefeito de Araraquara teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Edinho conseguiu a vitória no primeiro turno. Ele teve 239,1 mil votos, ou 73,48% dos 342,3 mil votos de petistas de todo o País. Até a noite desta segunda-feira (7), o partido ainda precisava terminar de coletar as cédulas de Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais, único estado que não realizou a eleição interna. O PT espera uma votação total de mais de 400 mil eleitores.
Candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT, Edinho teve dificuldade para conseguir o aval da ala no início da campanha, mas fez um acordo ao ceder a indicação da tesouraria do partido. Ex-ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff, ele defende um PT mais moderado e a ampliação das alianças políticas para o embate de 2026.
Na coletiva, ao ser confirmado como o novo presidente do PT, Edinho ressaltou a necessidade de o partido renovar bandeiras históricas. “O PT precisará debater a importância da democracia, traduzi-la para o povo brasileiro. E não tenho nenhuma dúvida de que a democracia direta, o orçamento participativo e a participação popular são bandeiras que devemos revitalizar”, afirmou.
Segundo ele, nesse momento, "o governo está conduzindo e liderando o debate sobre justiça tributária. O presidente Lula está à frente desse processo, defendendo um país mais justo, sem privilégios, onde a justiça tributária se torne uma realidade para toda a sociedade”.
CONCORRÊNCIA
Edinho enfrentou concorrência de nomes mais à esquerda do PT, como o ex-presidente da sigla e deputado federal Rui Falcão (36 3 mil votos, ou 11,15% do total), o secretário de relações internacionais Romênio Pereira (36 mil votos, 11,06%), e Valter Pomar (14 mil votos, 4,3%), diretor na Fundação Perseu Abramo.
Os petistas foram às urnas em uma encruzilhada política. Uma ala do partido defende que Lula rompa com o Centrão e dê uma guinada à esquerda no governo. A outra, majoritária, tenta refazer as alianças com a centro-direita, sob o argumento de que esse acordo é fundamental para Lula conquistar novo mandato, em 2026.
O processo de eleição direta (PED) escolheu a nova cúpula do PT nos âmbitos nacional, estadual e municipal para o período de 2025 a 2029 - todos os 2,9 milhões de filiados estiveram aptos a votar. Mas um imbróglio no pleito em Minas Gerais ameaçou afetar o andamento do processo geral.
Isso porque a deputada federal Dandara Tonantzin conseguiu uma liminar na Justiça determinando a inclusão de seu nome na disputa pelo diretório mineiro, e o partido foi obrigado a suspender o pleito para ter tempo de se adequar.
Dandara era pré-candidata, mas teve o seu nome tirado da disputa em razão do pagamento fora do prazo de uma dívida partidária de cerca de R$ 130 mil. O regulamento da eleição exigia que pendências financeiras fossem quitadas até 29 de maio, o que a parlamentar não fez. Nesta segunda-feira, o PT nacional conseguiu derrubar a liminar na segunda instância, com uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
A contagem dos votos se deu manualmente, uma vez que a votação foi feita com cédulas de papel. O partido tinha pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o empréstimo de urnas eletrônicas, mas não conseguiu o número suficiente de máquinas.
Com a vitória, Edinho Silva substitui o senador pernambucano Humberto Costa, que estava na presidência interinamente desde a saída de Gleisi Hoffmann, que assumiu a Secretaria de Relações Institucionais do governo federal.
JC
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.