11 julho 2025

Ministra Luciana Santos lança em Petrolina programa Mais Ciência na Escola no Sertão Pernambucano

Entre as cidades beneficiadas estão Floresta, Jatobá, Carnaubeira da Penha, Itacuruba, Belém do São Francisco e Tacaratu, no Sertão de Itaparica (Foto: Inês Guimarães / Ascom IFSertãoPE)

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, lançou nesta sexta-feira (11), no auditório do Campus Petrolina do IFSertãoPE, o Programa Mais Ciência na Escola no Sertão Pernambucano, que vai implantar laboratórios makers em 75 escolas públicas da região.

Os laboratórios makers do Mais Ciência na Escola são equipados com impressoras 3D, kits de robótica, notebooks, cortadoras a laser e outros recursos tecnológicos. Com acesso a esses equipamentos, os estudantes poderão desenvolver competências como a criatividade, o pensamento crítico, a colaboração e a autonomia.

“Com cada vez mais uma economia de base tecnológica, nós precisamos desde cedo introduzir nossa juventude para a robótica, para o design, para a impressora 3D, para as tecnologias digitais. E ainda mais em uma região que tem uma vocação tão forte para a agricultura, nós podemos muito modernizar, otimizar, levar valor agregado para a produção”, afirmou a ministra.

O programa atende os municípios de Petrolina, Afrânio, Lagoa Grande, Orocó, Parnamirim e Cabrobó, no Sertão do São Francisco; Salgueiro, Cedro e São José do Belmonte, no Sertão Central; Afogados da Ingazeira, Calumbi, Carnaíba, Flores, Quixaba, Tabira e Triunfo, no Sertão do Pajeú; e Floresta, Jatobá, Carnaubeira da Penha, Itacuruba, Belém do São Francisco e Tacaratu, no Sertão de Itaparica.

Selecionado por meio de Chamada Pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o IFSertãoPE é responsável por executar o projeto na região durante dois anos, com planos de atividades voltados para o letramento digital, bem como com a educação científica e tecnológica dos estudantes e professores da educação básica do estado do sertão pernambucano. Após esse período, as escolas vão assumir as atividades.

O reitor do IFSertãoPE, professor Jean Carlos Alencar destacou a pluralidade do projeto, que vai atender estudantes de realidades diferentes.

“Um dos aspectos relevantes do projeto é a abrangência, que se estende do São Francisco ao Pajeú, incluindo comunidades tradicionais. No Sertão do Pajeú, o projeto está sendo implementado em oito escolas, localizadas em aldeias indígenas. O Mais Ciência engloba, portanto, o agronegócio e as comunidades tradicionais, buscando beneficiar a todos”.

Bolsista do projeto e estudante do Campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE, Hetiene Sousa observou como o Mais Ciência na Escola vai impactar na formação dos alunos.

“ Eu sou da Escola do Campus Zona Rural, que se dedica às ciências agrárias. Nosso laboratório maker visa atender às nossas necessidades específicas. Temos projetos que buscam aprimorar as aulas, tornando-as mais didáticas, através da criação de protótipos de animais e peças anatômicas, produzidos em impressoras 3D. O objetivo é adaptar e melhorar a realidade de cada aluno envolvido no projeto”.

Além da ministra Luciana Santos, a cerimônia de lançamento em Petrolina contou com as presenças de prefeitos de municípios contemplados, estudantes e demais autoridades.

O Programa Mais Ciência na Escola foi lançado pelo governo federal em junho de 2024, através dos ministérios da Educação (MEC) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa é financiado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com investimento de R$ 100 milhões.

g1 PE

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