Gabriel Boric, presidente do Chile, e Lula no Palácio do Planalto. — Foto: Ricardo Stuckert/ Presidência da República
Por Redação, g1 — BrasíliaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta segunda-feira (21) de uma reunião com líderes do Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai para discutir a defesa da democracia e o combate à desinformação em Santiago, capital chilena.
O objetivo da cúpula é avançar em um posicionamento compartilhado em favor do multilateralismo, da democracia e da cooperação global baseada na justiça social.
Segundo o governo do Chile, anfitrião do encontro, a reunião terá três eixos principais:
* fortalecimento da democracia e o multilateralismo;
* redução das desigualdades; e
* luta contra a desinformação e regulação de tecnologias emergentes.
O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também deve ser um dos assuntos abordados na reunião.
No dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos enviou uma carta ao presidente Lula e anunciou tarifas de 50% em cima dos produtos brasileiros que são importados pelos Estados Unidos.
Em um pronunciamento à nação na quinta-feira (17), Lula afirmou que as tarifas impostas por Trump são uma 'chantagem inaceitável' e chamou de 'traidores da pátria' políticos brasileiros que tem apoiado as medidas impostas pelo presidente dos Estados Unidos.
A reunião acontece nesta segunda-feira (21) e vai contar com a presença de:
Gabriel Boric, presidente do Chile;
Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha;
Gustavo Petro, presidente da Colômbia; e
Yamandú Orsi, presidente do Uruguai.
O encontro dá continuidade aos compromissos firmados durante o lançamento da iniciativa "En Defensa de la Democracia", voltada para fortalecer as instituições democráticas e enfrentar desafios como a desigualdade e a disseminação de informações falsas.
A agenda prevê ainda um almoço na chancelaria chilena e um evento com a sociedade civil.
As propostas originadas na reunião serão levadas para o próximo encontro, previsto para acontecer às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em setembro deste ano.
g1
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