
Cisternas serão distribuídas em mais de 30 municípios atingidos pela estiagem (Foto: Divulgação)
O governo de Pernambuco anunciou a construção de 4.654 cisternas em áreas rurais de 38 municípios como medida de combater a estiagem e permitir acesso à água para consumo humano, produção de alimentos e criação de pequenos animais das famílias que vivem em áreas rurais e comunidades tradicionais.
O custo para a instalação destes equipamentos é de R$ 40 milhões, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca (SDA)
O projeto será implementado em 38 municípios pernambucanos, distribuídos entre as regiões do Sertão, Agreste e Zona da Mata. As cisternas serão voltadas, a princípio, famílias de baixa renda em zonas rurais, agricultores familiares e populações em situação de insegurança hídrica e alimentar.
O projeto será executado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), dentro do Programa Cisternas. A previsão é de que as obras sejam concluídas em até 12 meses.
O projeto prevê a construção de dois tipos de cisterna, com finalidades distintas. O primeiro modelo, conhecido como cisterna de placas, possui capacidade de 16 mil litros e é destinado ao armazenamento de água de chuva para consumo humano.
Serão implantadas 4.312 unidades deste tipo. Já o segundo modelo, a cisterna calçadão, tem capacidade de 52 mil litros e será usado para apoiar a produção de alimentos e a criação de pequenos animais. Destas, serão implantadas 342 cisternas.
Pelo menos 70% das cisternas de segunda água (calçadão) serão destinadas a mulheres, e 50% das cisternas de primeira água (placas) beneficiarão povos e comunidades tradicionais.
“Nosso governo tem o compromisso de levar água para todos aqueles que convivem há anos com a escassez. Para isso, buscamos alternativas que atendam às necessidades de cada região. E a construção de cisternas permite que as pessoas possam plantar, criar gados, na terra onde moram, valorizando suas raízes. Dessa forma, estamos construindo o Estado mais justo e resiliente para todos”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
“A construção das cisternas fortalece a agricultura familiar, reduz a dependência de carros-pipa, promove a saúde pública ao evitar doenças de veiculação hídrica e contribui para a autonomia das comunidades rurais. Também representa uma resposta concreta aos efeitos das mudanças climáticas, reforçando a resiliência e a capacidade de adaptação da população do Semiárido”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca de Pernambuco, Cícero Moraes.
Cisternas serão distribuídas em mais de 30 municípios atingidos pela estiagem (Foto: Divulgação)


A divisão por lotes segue os critérios determinados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e prevê a seguinte distribuição:
- LOTE 1 (Sertão Central, Moxotó, Pajeú e Itaparica):
Santa Cruz da Baixa Verde
Salgueiro
Cedro
Betânia
Serrita
Calumbi
Verdejante
Terra Nova
Carnaubeira da Penha
- LOTE 2 (Agreste Meridional)
Calçado
Tupanatinga
Jucati
Lajedo
São João
Itaíba
Águas Belas
Iati
Canhotinho
Saloá
- LOTE 3 (Mata Sul e Norte, Agreste Central e Setentrional)
Carpina
Casinhas
Chã Grande
Cupira
Frei Miguelinho
Limoeiro
Pombos
Santa Cruz do Capibaribe
Toritama
Tracunhaém
- LOTE 4 (Agreste Central)
Panelas
Sairé
Brejo da Madre de Deus
Cachoeirinha
- LOTE 5 (Sertão de Itaparica, São Francisco e Araripe)
Belém de São Francisco
Ipubi
Orocó
Afrânio
Petrolina
Fonte: Diario de Pernambuco
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