terça-feira, julho 28, 2020

Decreto que proíbe aulas presenciais em Pernambuco termina nesta sexta; consulta pública teve mais de 21 mil contribuições

Aulas remotas foram adotadas pela maioria das redes de ensino devido à proibição de aulas presenciais por causa da covid-19 - FOTO: LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM

A consulta pública sobre o protocolo de retorno das aulas presenciais em Pernambuco, encerrada na última sexta-feira (24), contou com 21.463 contribuições, segundo a Secretaria Estadual de Educação. Durante 10 dias (de 15 a 24 de julho) qualquer pessoa da sociedade pôde manifestar sua opinião, crítica ou sugestão. A pasta informa que vai analisar as manifestações, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde. Caso entendam que algumas dessas contribuições devem constar no protocolo, serão acrescentadas na versão final do documento. A previsão é que as datas de retorno sejam anunciadas pelo governo até o final desta semana.

O decreto que proíbe as aulas presenciais em escolas, faculdades, universidades e cursos livres, em unidades públicas e privadas, por causa da pandemia de covid-19, no Estado, expira na próxima sexta-feira (31). É muito provável que mais uma vez o governador Paulo Câmara prorrogue a determinação, uma vez que é preciso dar tempo entre o anúncio do cronograma e o retorno, que será por etapas. O decreto foi publicado pela primeira vez em 18 de março, quando começou o fechamento das escolas e faculdades e já foi prorrogado três vezes (até 31 de maio, depois até 30 de junho e agora até 31 de julho).

O protocolo que detalha as regras que têm que ser seguidas foi liberado no último dia 15 de julho. Em uma carta aberta à população, o sindicato que representa as escolas particulares do Estado (são cerca de 2.400 filiadas, com 400 mil estudantes) informa que as unidades privadas estão prontas para voltar a receber os alunos presencialmente. Já muitas redes públicas municipais ainda não conseguiram se adaptar a todas as exigências do governo estadual. A principal dificuldade se deve à falta de recursos.

No Estado existem pelo menos 2,5 milhões de estudantes. Somente na educação básica (educação infantil e ensinos fundamental e médio), há 2,3 milhões de alunos matriculados nas escolas públicas (estaduais, municipais e federais) e particulares, segundo o Censo da Educação Básica 2019, do Ministério da Educação (MEC). Os demais estão no ensino superior (283 mil) e cursos livres.

O plano de retomada da educação tem 51 regras, divididas em três áreas: distanciamento social; medidas de proteção/prevenção; e monitoramento e comunicação. Reúne recomendações para educação básica, ensino superior e cursos livres (cursos de línguas, técnicos, de qualificação profissional e outros).

Por Jornal do Commercio

Belém do São Francisco: Secretaria de saúde divulga o Boletim Epidemiológico desta segunda-feira (27/07); confira


Boletim COVID- 19: confira os dados atualizados de Belém do São Francisco.

Nesta Segunda-feira (27) a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde, registra vinte casos SUSPEITOS para Covid-19 e DESCARTA um caso, através da realização de Teste Rápido.

Além disso, classifica como clinicamente RECUPERADOS seis casos confirmados anteriormente.
Esclarecemos a população que esta Secretaria está tomando todas as medidas cabíveis em relação aos cuidados com os familiares e pessoas que tiveram contato com os casos suspeitos/confirmados, através de monitoramento e orientações para o isolamento domiciliar.

Ressaltamos que a administração municipal está empenhada em conter o avanço da pandemia em nosso município. Por sua vez insiste para que toda a população respeite as medidas estabelecidas nos Decretos Municipais, que tem por objetivo resguardar a saúde de todos.

Prefeitura Municipal de Belém do São Francisco

Paulo Afonso completa nesta terça-feira 62 anos de emancipação política; veja fotos históricas e atuais


Hoje, dia 28 de Julho, o município de Paulo Afonso completa 62 anos de emancipação política e o site PA4.COM.BR presenteia você leitor, e ao mesmo tempo, homenageia essa bela cidade reproduzindo um acervo de várias imagens (atuais e históricas), incluindo foto do início de sua construção. Os créditos são do Google, You Tube, do fotógrafo João de Souza Lima, da prefeitura de Paulo Afonso e do professor, escritor e historiador Antônio Galdino.

A emancipação

A emancipação de Paulo Afonso surgiu por força do seu progresso. Em 15 de março de 1948, o Governo Federal sob a presidência de Eurico Gaspar Dutra, criou a Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF, com a finalidade de aproveitar o potencial energético da Cachoeira de Paulo Afonso.

Em torno das instalações do acampamento da Chesf surgiu uma aglomeração urbana que se desenvolveu a ponto de se tornar o centro mais populoso, de maior renda e o grande suporte das atividades administrativas da sede do município de Glória. Paulo Afonso conseguiu a sua Emancipação Política em 28 de julho de 1958. Saiba mais sobre a história de Paulo Afonso AQUI.

Parabéns, Paulo Afonso! ‘Cidade de Infinita beleza!’

CONFIRA FOTOS ABAIXO
Procissão na Rua do Gangorra, em 07/04/1950

Operários da Chesf cavando túnel para a Usina Paulo Afonso I – Em 12/05/1950

Movimento de trabalhadores em frente às guaritas da Chesf. 1952

Mercado Público e Feira livre. 27/03/1950



Casas Pernambucanas funcionava na esquina do Mercado Público

Desfile de 7 de Setembro de 1956 na Rua da Frente. Veja à direita da foto a Cadeia de Pedra e logo abaixo, o CIne Tupy. Ao fundo a Igreja de N.S. de Fátima

Rua Amâncio Pereira

Procissão na Rua da Frente em 03/09/1950 – À esquerda, Forquilha, Vila Poty. À direita, Acampamento da Chesf



Acampamento da Chesf, 1953

Casa de Pedra, Cadeia Pública. Na Rua da Frente (Av. Getúlio Vargas) (Em frente ao San Marino Hotel – hoje)

O Acampamento Chesf e a Vila Poty

Rua da Frente em 1950

Presidente Eurico Gaspar Dutra e grande comitiva na Cachoera de Paulo Afonso, em Julho de 1947 (Revista O CRUZEIRO).




Estação de passageiros de Paulo Afonso, em 19/09/1950. Em seu lugar foi construído o Colégio Montessori, na Av. Apolônio Sales

Aula na improvisada ainda Escola Alves de Souza em 28 de junho de 1949. A professora é Ezilda Carvalho, esposa de Aprígio, segundo relato do ex-diretor da Chesf, pioneiro desde a construção da Usina Piloto, em seu livro PAULO AFONSO – Luz e Força Movendo o Nordeste, publicado em 1998. (pág.262)

Monumento do Touro e Sucuri, inaugurado em 1962. Ao fundo a Igreja de São Francisco.

Acampamento da Chesf. Rua A, onde foi construído o coreto. Bem à direita parta da cerca de arame farpado que separava o Acampamento da Chesf da Vila Poty e, ao lado da cerca e no topo da foto, a estrada que levada à capital da Bahia.

Hospital da Chesf em 1949. Deu lugar ao grande Hospital Nair Alves de Sousa.

Casa de Hóspedes da Chesf, primeira construção de Paulo Afonso, ainda em 1945/46 para apoiar às obras da Usina Piloto, obra iniciada pela Divisão de Águas do Ministério da Agricultura e concluída pela Chesf em 1949.

Vista aérea de parte do Acampamento da Chesf, vendo-se, em primeiro plano o prédio onde funcionava o Banco da Bahia. Logo abaixo o Mercado Público (depois Escola Parque. Atual UNEB). Em frente, o campo de futebol (hoje Estádio Álvaro de Carvalho) e, na parte de cima do campo o COPA. Todos na Rua do Gangorra.

Colégio Paulo Afonso uma semana antes de ser reformado e mudar de nome para IFBA.

Ginásio Paulo Afonso, em Julho de 1952.

Banda do COLEPA (À frente, de terno,o diretor Capitão Fausto)

Pelotões do GPA

Escola Murilo Braga (atual Carlina)


E o papa-filas que levava trabalhadores para a obra e estudantes para as escolas da Chesf.

Escola Adozindo Magalhães de Oliveira – Foto de Junho de 1950 (atual UNEB)

Clube Paulo Afonso em 24 de Junho de 1950 (foto:acervo Memorial Chesf)


Clube Operário de Paulo Afonso – COPA
Por PA4.COM.BR - BLOG DE OZILDO ALVES

Floresta: Secretaria de saúde divulga o Boletim Epidemiológico desta segunda-feira (27/07); confira



A Secretaria de Saúde de Floresta, com o compromisso de ser transparente em relação ao Coronavírus, vem atualizar o boletim epidemiológico 27/07.

Nesta segunda-feira (27) recebemos os resultados de vinte e dois casos que estavam em investigação, (21 descartado e 01 postivo). Entrando quatro novos casos em investigação.

Dois pacientes testaram positivo para a Covid-19, através de testes rápido. Todos encontram-se em isolamento domiciliar. Tivemos também sete pacientes recuperados (05 domiciliar e 02 hospitalar). Informamos que um dos casos em investigação trata-se de um óbito, aguardamos o resultado.
Os bairros com casos confirmados são:

- Zona rural 20
- DNER 11
- Centro 26
- Santa Rosa 21
- AABB 02
- Caetano II 18
- Caetano I 12
- Caraibeiras 08
- Cohab 06

A colaboração da comunidade é uma das principais formas de combater a Covid-19. Fique em casa, se for necessário sair use máscara.

Prefeitura Municipal de Floresta.

Monitor de Secas aponta melhor situação da seca em Pernambuco desde julho de 2014



A última atualização do Monitor de Secas aponta que em Pernambuco, devido às chuvas do último mês, as áreas sem seca subiram de 41,28% para 56,62% entre maio e junho. A intensidade do fenômeno também diminuiu com o fim das áreas com seca moderada. Esta é a melhor situação de Pernambuco desde o início do Monitor em julho de 2014.

No estado, os acumulados de chuvas em junho oscilaram entre valores abaixo de 30mm (em grande parte do Sertão) a pouco mais de 400mm (na Mata pernambucana). Com isso, houve uma redução da intensidade da seca no setor norte do Agreste (de moderada para fraca), assim como a diminuição da área com seca fraca no Agreste e litoral pernambucano. Desta maneira, ainda há presença de seca fraca apenas em parte do centro-sul e nordeste do estado, com impactos de longo prazo.

Com as chuvas de junho, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com o fenômeno em sete estados: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Por outro lado, houve o aumento das áreas com o fenômeno em cinco estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Tocantins a área se manteve estável. No caso do Rio de Janeiro, que entrou no Mapa do Monitor em junho, foi registrada seca pela primeira vez no estado. Assim como aconteceu em maio, no mês passado todas as 15 unidades da Federação apresentaram partes de seus territórios sem registros de seca.

Em cinco estados houve a redução da gravidade das secas: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Em Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte continuam existindo somente áreas com seca fraca. Em Tocantins, a severidade do fenômeno permanece variando de fraca a grave em mudanças em relação a maio. Já no Piauí aconteceu um leve aumento da área com seca moderada, enquanto no Rio de Janeiro foi identificada uma porção com seca fraca. Como é a primeira vez que DF e Goiás constam do acompanhamento, ainda não é possível comparar a situação de ambos em relação a meses anteriores.

O mês de junho faz parte do período chuvoso no leste do Nordeste. Também integra o período seco em grande parte do centro-norte e oeste nordestino, assim como na região Centro-Oeste. De acordo com a climatologia do último mês, os maiores volumes de precipitação, com valores acima de 150mm, ocorrem no noroeste do Maranhão e no litoral leste do Nordeste. Volumes inferiores a 20mm são esperados tanto para o interior da região Nordeste quanto para maior parte de Minas Gerais, Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal.

Em junho de 2020, precipitações com acumulados superiores a 150mm ocorreram no noroeste do Maranhão e em grande parte do litoral leste nordestino. Já as menores precipitações aconteceram no interior do Nordeste, bem como nos estados da parte central do Brasil, o que resultou na caraterização do período seco nessas áreas.

Quando analisados os últimos meses, há um predomínio de chuvas acima da média no Nordeste, o que vem contribuindo para uma contínua redução da severidade e das áreas de seca na maior parte desta região, onde agora predominam condições que variam desde sem seca relativa até seca fraca. Porém, devido à grande variabilidade das chuvas, ainda há pequenas áreas de seca com intensidade variando de moderada a grave. Toda a seca na região possui impactos somente de longo prazo.

O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo quatro das cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste mais Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás e Distrito Federal – estes dois incluídos neste mês no Mapa do Monitor. Tanto Mato Grosso do Sul quanto os três estados da região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) já receberam treinamento e iniciaram a etapa de testes para entrar no Monitor, o que já pode acontecer nos próximos meses.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de junho de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas.

O Monitor de Secas

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. Em Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 14 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por esse tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para incluir outras regiões. Em novembro de 2018, junho de 2019, janeiro de 2020, junho de 2020 e julho de 2020 aconteceram respectivamente as entradas de Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás e DF (estes no mesmo mês) no Mapa do Monitor.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica uma seca relativa – as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região – ou a ausência do fenômeno.
  
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)