Seguindo orientação geral para todos os registros no mundo, o Redome vai procurar também incluir doadores mais jovens no cadastro, na faixa de 18 anos a 30 anos (Foto: Inca/Redome)
O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), considerado o terceiro maior do mundo, pretende alcançar este ano entre 200 mil e 250 mil novos doadores voluntários, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que apresentam características de miscigenação próprias. A ideia é priorizar doadores cuja característica genética não tem tanta representatividade no registro.
O esforço para estimular o cadastro de doadores será feito também nas áreas de fronteiras, que inclui indígenas brasileiros, com o objetivo de fazer com que o registro nacional seja interessante também para países vizinhos da América Latina e para outras nações, como Portugal, Espanha, Itália, que contribuíram para a migração no Brasil. A informação foi dada à Agência Brasil pelo coordenador do Redome, sistema criado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) do Ministério da Saúde, Luis Fernando Bouzas.