Família Paulino dos Santos é uma das mais antigas na comunidade Tabacaria, em Palmeira dos Índios, município do Agreste alagoano (Foto: Marcio Chagas/G1)
Crianças brincam em frente à casa dos avós quilombolas (Foto: Marcio Chagas/G1)
Berço da resistência negra no país, Alagoas mantém viva a memória de Zumbi dos Palmares, líder dos povos escravizados na luta pela liberdade. Mesmo com essa importante representatividade, muitos descendentes destes povos, conhecidos como quilombolas, ainda enfrentam racismo, miséria e vivem em comunidades isoladas com pouca ou nenhuma qualidade de vida.
O Brasil tem mais de três mil comunidades quilombolas em todo o país, segundo estimativa do governo federal, mas nem todas são reconhecidas. Em Alagoas são cerca de 69. Na data em que se celebra o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o G1 mostra as dificuldades enfrentadas por famílias que vivem em uma dessas comunidades, a Tabacaria.
A comunidade fica na zona rural de Palmeira dos Índios, município da região Agreste, a 136 km de Maceió. Algumas casas são feitas de alvenaria, mas outras ainda são de taipa ou pau-a-pique, uma antiga técnica em que é utilizada argila e madeira para construção das moradias.