O desabamento de parte da Ciclovia Tim Maia, em São Conrado, na zona sul do Rio foi causado por falha de projeto, de acordo com o engenheiro civil e conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Antônio Eulálio Pedrosa Araújo, membro da Associação Brasileira de Pontes e Estruturas. Duas pessoas morreram no acidente.
“Não foi considerado o efeito da onda sobre a parte inferior da passarela, que fez com que ela tombasse. Aquele trecho é diferente dos demais, tinha apenas uma viga central. Como os apoios eram muito próximos um do outro sobre os pilares, a força de içamento do lado que onda bateu ficou mais engrandecida”, explicou. “Quem fez o projeto não levou em consideração o efeito dessa onda, embora a premissa de um projeto sejam as considerações e combinações de carga", acrescentou.
Para ele, os cerca de quatro quilômetros da via devem passar por nova análise. “Tem que ser feita uma análise de todo o projeto, a memória de cálculo, para tranquilizar a população. Talvez tenham subestimado o efeito da onda, não tenham considerado a maior onda, que é uma estatística. Há ondas que ocorrem de cem em cem anos, mas devem ser consideradas, e um fator de segurança deve ser aplicado.”
“Não foi considerado o efeito da onda sobre a parte inferior da passarela, que fez com que ela tombasse. Aquele trecho é diferente dos demais, tinha apenas uma viga central. Como os apoios eram muito próximos um do outro sobre os pilares, a força de içamento do lado que onda bateu ficou mais engrandecida”, explicou. “Quem fez o projeto não levou em consideração o efeito dessa onda, embora a premissa de um projeto sejam as considerações e combinações de carga", acrescentou.
Para ele, os cerca de quatro quilômetros da via devem passar por nova análise. “Tem que ser feita uma análise de todo o projeto, a memória de cálculo, para tranquilizar a população. Talvez tenham subestimado o efeito da onda, não tenham considerado a maior onda, que é uma estatística. Há ondas que ocorrem de cem em cem anos, mas devem ser consideradas, e um fator de segurança deve ser aplicado.”